PRESERVAR RESOLVE? - O Amazonas tem 97 por cento de áreas preservadas e 56 por cento vive na miséria
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Vale a pena se refletir sobre um curto pronunciamento do senador amazonense Plínio Valério, um defensor intransigente dos Amazônidas, numa das sessões da CPI das ONGs, em andamento no Congresso e que prosseguirá até 12 de dezembro. As declarações serão aqui mostradas na íntegra, para que o leitor tire suas conclusões. “Para você brasileiro e brasileira que está com dificuldade de arrumar emprego, que entra em filas pela madrugada no posto de saúde; que não em remédio no posto de saúde; que quer fazer uma compra na feira e não em dinheiro, deixa eu falar uma coisa prá você. Estas cinco ONGs que nós trouxemos até agora para depor, já arrecadaram, sozinhas, somando desde quando foram fundadas até agora, mais de 2 bilhões de reais. Cinco ONGs. Mais se 2 bilhões. Arrecadam, fazem um trabalho no nicho, fazem vídeos, divulgam lá fora e ficam com a alma lavada e a consciência tranquila, enquanto nosso povo sofre. E, para encerrar – e mais uma vez e constantemente dizendo isso aqui – se preservar a floresta resolvesse o problema, o meu Estado, o Amazonas, que preserva 97 por cento por cento da sua floresta, não teria 56 por cento da sua população, vivendo abaixo da linha da pobreza, Preservamos. Está lá: 97 por cento preservado. Nossas crianças sofrem, o interior sofre muito mais. E este pessoal arrecada dinheiro e vive de forma nababesca”! Aliás, o número de área preservada em Rondônia, tomando Guajará Mirim como exemplo, é semelhante. São 94 por cento de áreas intocáveis, para uma das cidades com população mais pobre do Estado.
É apenas mais uma CPI denunciando as milionárias (as cinco citadas por Plínio Valério são bilionárias) ONGs que abundam na Amazônia, algumas elas realizando trabalhos em alguns poucos nichos, como destacou o representante do Amazonas no Senado, mas em sua imensa maioria defendendo sempre interesses estrangeiros, em muitos casos em conluio com autoridades brasileiras. As graves denúncias apresentadas em mais uma CPI, infelizmente não levarão a nada, na medida em que a Comissão tem o poder de pedir o indiciamento de instituições e pessoas, mas como em outras ocasiões, os casos morrem nas gavetas do Ministério Público, na maioria das vezes. São elas, as poderosas ONGs, com seus financiadores estrangeiros e parceiros dentro do nosso governo (e em diferentes instituições) quem verdadeiramente mandam na Amazônia, como afirma não só Plínio Valério, como também outras grandes personalidades brasileiras, como o ex-ministro Aldo Rebelo. Dois bilhões para apenas cinco ONGs. Imagine-se o que todo esse dinheiro poderia fazer pelos pobres da Amazônia!
Autor: Sérgio Pires
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