'VAI SER CÍNICO ASSIM NO INFERNO, LULA' - As gritantes semelhanças entre a Venezuela de Maduro e o Brasil de Lula (veja o vídeo) | Notícias Tudo Aqui!

'VAI SER CÍNICO ASSIM NO INFERNO, LULA' - As gritantes semelhanças entre a Venezuela de Maduro e o Brasil de Lula (veja o vídeo)

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“Eleição não se ganha, se toma.” (Luís Roberto Barroso, hoje presidente da nossa Suprema Corte de Justiça, o STF)

De Leandro Ruschel, tomo o seguinte texto, publicado no X de 30/07/2024:

“O cinismo, a hipocrisia, a desfaçatez e o apoio de Lula a Maduro

O descondenado, fazendo de conta que não conhece a realidade totalitária do regime venezuelano, que ele ajudou a colocar de pé, afirma que é só a oposição apresentar recurso que a Justiça irá julgar, se referindo às eleições no país. Ora, ele sabe melhor que ninguém do completo aparelhamento do judiciário venezuelano pelos chavistas. Não há a menor chance de uma decisão favorável à oposição. O descondenado SABE que o processo foi fraudado desde o princípio, através da censura, perseguição e de prisões de opositores, culminando com grotesca manipulação dos números de totalização dos votos pelo Conselho Eleitoral, também controlado pela ditadura. Lula é um dos principais responsáveis pela tragédia venezuelana, e segue como aliado de primeira hora do regime que promove crimes contra a humanidade em série.”

Eu acrescento: discordo em parte, Leandro, Lula não é UM dos principais responsáveis pela tragédia na Venezuela:

“Lula é O principal responsável pela tragédia na Venezuela.”

Sem o apoio de Lula, Hugo Chávez, jamais teria consolidado a ditadura na Venezuela, que Maduro veio a herdar e incrementar ao máximo seus mecanismos de repressão.

O principal mecanismo de repressão é o exército bolivariano. Um exército totalmente nutrido com os recursos do petróleo e do narcotráfico e, por consequência, cúmplice do ditador. O exército da Venezuela possui, hoje, mais generais e coronéis do que qualquer outro exército do mundo. Tem mais generais e coronéis do que os exércitos dos Estados Unidos, da Rússia e da China, individualmente! Com um exército desses, nutrido dessa forma, Maduro sente-se dono da Venezuela e não larga o osso, nem quando perde, fragorosamente, como ocorreu agora, as eleições presidenciais.

Criou-se, na Venezuela, um judiciário totalmente aparelhado (conhecem outro país onde isto ocorre?) e submisso ao ditador. A partir de 2016, tudo o que o parlamento Venezuelano aprovava, se Maduro não gostasse, a suprema corte bolivariana derrubava. (Parece que o STF brasileiro aprendeu bem esta lição bolivariana!) A Justiça da Venezuela tornou-se a vontade de Maduro. “La loi c’est Maduro” é a paráfrase perfeita para frase de Louis XIV(1618-1614), rei da França: “L’État c’est moi”. Assim como, no Brasil, vale dizer “La loi c’est STF et Alexandre de Moraes”.

E agora vem Lula, em um arroubo inigualável de cinismo, a sugerir que a oposição venezuelana entre com recurso judicial, se se considerar tungada por Maduro. Isto é como recorrer ao STF de uma arbitrariedade de Alexandre de Moraes; o resultado, com absoluta certeza, é a frustração, se não der coisa pior. Vá ser cínico assim no Inferno, Lula!

Similarmente, agindo no modo da suprema corte de Maduro, no Brasil o sistema STF/TSE, aparelhado pelo PT, retirou Lula de prisão e o colocou de volta na “cena do crime”, ou seja, a presidência da República. Entre outros crimes cometidos contra o País (fim da prisão em segunda instância, fim da Lava-Jato, soltura dos maiores corruptos do Brasil, inclusive Lula, ...) o STF construiu um PRESIDENTE SEM POVO, que não consegue sair do Planalto a não ser de helicóptero, carro blindado e uma guarda pretoriana a protege-lo. Os eventos em que Lula comparece são, sem exceção, vazios de gente, não importa a quantidade de sanduiches de mortadela e ônibus colocados à disposição de quem quiser comparecer. O processo de construção de Lula-presidente foi perfeitamente descrito por Luís Roberto Barroso, hoje na presidência do STF:

“Eleição não se ganha, se toma”.

Foi exatamente isso que se fez em 2022 no Brasil. É exatamente isso Maduro sempre fez e faz agora na Venezuela. Lula pediu tempo para Maduro apresentar as atas das eleições. A constituição bolivariana dá 48 horas para publicação da atas, após o término das eleições e este prazo já se encerrou há muito tempo. A denúncia agora (ver o vídeo abaixo de Lourival Sant’Anna, da CNN) é que a imprensa de Maduro está forjando novas atas e sequestrando os mesários para que as assinem. São estas ‘novas’ atas que Maduro, com a cumplicidade de Lula, pretende mostrar ao mundo. Mas, parece que os planos estão dando errado.

 Assistam ao depoimento do moderado e insuspeito Lourival Sant’Anna sobre este assunto.

Autor: José J. de Espíndola

(jornaldacidadeonline)


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