4 MEDALHAS, 3 OLIMPÍADAS - Rebeca se torna a brasileira com mais medalhas em Olimpíadas
Ginasta superou as atletas Fofão e Mayra Aguiar
Aos 25 anos e em seu terceiro ciclo olímpico, Rebeca Andrade já é a brasileira com o maior número de medalhas na história da Olimpíada. A prata conquistada nesta quinta-feira (1º), no individual geral da ginástica artística em Paris 2024, é a quarta da atleta desde Tóquio, quando ela conquistou as duas primeiras medalhas femininas da modalidade para o país. Ela terminou com a nota 57,932, melhor do que aquela obtida nos últimos Jogos (57,298).
Rebeca supera as marcas da ex-jogadora de vôlei Fofão e da judoca Mayra Aguiar, que conquistaram três medalhas ao longo das carreiras. A segunda ainda compete na categoria por equipes em Paris-2024 e pode chegar a seu quarto pódio, mas não pode mais ultrapassar a ginasta, já que foi eliminada da disputa até 78kg logo na estreia, também nesta quinta.
A ginasta, por sua vez, ainda disputará três finais até o fim da Olimpíada (trave, solo e salto) e pode chegar à marca de sete medalhas. Com base no desempenho obtido na final por equipes, Rebeca conquistaria pódio no solo e no salto, além do individual geral. Isso a faria superar o recorde de medalhas dos velejadores Robert Scheidt e Torben Grael, maiores medalhistas olímpicos da história do país, com cinco medalhas cada.
Este é o segundo recorde que Rebeca quebra em Paris-2024. Ao se classificar para cinco finais, superou as marcas de Jade Barbosa (Pequim-2008) e dela mesmo, em Tóquio, em 2021. Em ambos os casos, as ginastas haviam disputado três decisões nos Jogos.
Se terminar a Olimpíada com ao menos quatro medalhas – já tem o bronze por equipes na bagagem -, Rebeca dobrará o resultado obtido em Tóquio. Na ocasião, conquistou a prata no individual geral e no salto. A “novidade” neste ano é a possibilidade de chegar com chance de medalha no solo.
Ao longo do individual geral, Rebeca brigou com Biles desde o primeiro aparelho – chegou a assumir a liderança após as barras assimétricas, segundo aparelho a ser executado. Ela também melhorou seu desempenho em relação a Tóquio. Depois de uma série de lesões na carreira, principalmente de ligamento, a ginasta vive em Paris a melhor fase de sua carreira.
Mesmo assim, não garante uma longa continuidade na Olimpíada.
– O futuro a Deus pertence. Eu falo assim porque realmente, para mim, é muito difícil fazer individual geral depois de tantas lesões. Enquanto meu corpo aguentar, eu vou estar aqui. Pode ser que eu não faça todos os aparelhos. É importante preparar também os fãs, porque, quando a gente se despede, é muito difícil – afirmou, após a medalha de bronze por equipes.
*AE
(pleno.news)
Noticias da Semana
* AVANÇA A NARRATIVA DE ESQUERDA - PEC do fim da escala 6 X 1 alcança assinaturas necessárias
* GUERRA AOS 'GATOS' - Grande operação combate ligações clandestinas de energia e água na capital
* SOCORRO VICIANTE LIBERADO - Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 2
* TÁ RUIM E PIORANDO MAIS - Mercado financeiro eleva previsão da inflação de 4,62% para 4,64%
* SÓ PETISCA QUEM ARRISCA - Mega-sena não tem ganhadores e prêmio vai para R$ 14,5 milhões
* ÁGUAS DÃO FIM À SECA-BRAVA - Rio Machado já se aproxima dos oito metros nesta semana
* JOGOS DE HOJE (18/11/24) - Onde assistir futebol ao vivo e horários das partidas
* COMIDA NA BOCA DE 500 MILHÕES - G20 começa com desafios da taxação de super-ricos e combate à fome
* ATOS DE PREVENÇÃO - Energisa orienta trabalhadores rurais sobre segurança com a rede elétrica
* MINHA SORTE HOJE - Confira a previsão de hoje (18/11) para seu signo