ANA PAULA HENKEL - A colheita maldita
Com a gritante histórica alta do dólar nesta semana, veio também o silêncio dos parasitas petistas e seus asseclas
Na última terça-feira, 17 de dezembro, a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) encerrou dois processos abertos na Operação Lava Jato contra José Dirceu, ex-ministro de Lula e cérebro do Partido dos Trabalhadores (PT). A Turma julgou um pacote de 17 recursos em processos da Lava Jato, e os magistrados do STJ aplicaram para os casos os entendimentos já definidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a Lava Jato.
Quem não se lembra da famosa frase dita por José Dirceu em 2018 — “É uma questão de tempo pra gente tomar o poder. Aí nós vamos tomar o poder, que é diferente de ganhar uma eleição”? A declaração do homem forte de Lula mostra, explicitamente, o que o PT guarda para o Brasil: um projeto de poder — e nada mais.
E, no caminho do nefasto projeto, a destruição da economia.
Nesta semana, o dólar atingiu a marca histórica de R$ 6,30, e o governo do corrupto de estimação do STF entra no seu segundo aniversário com a cotação da moeda americana acima dos R$ 6,00. Durante a pandemia de covid-19, o governo de Jair Bolsonaro enfrentou uma cotação do dólar alta, com números que oscilavam acima de R$ 5,00.
O mundo passava por terríveis páginas de muitas incertezas e grandes instabilidades econômicas, mas, mesmo assim, à época, muitos aliados do PT se manifestaram de maneira enfática contra a alta do dólar e criticaram injustamente a atuação do então ministro da Economia, Paulo Guedes, culpando-o pela alta da moeda americana e desconsiderando o caótico cenário da crise global com a pandemia.
Certa vez, ouvi de uma assinante de Oeste que a revista era um cartório — tudo fica registrado para a posterioridade. Ela também disse que resgatamos o que pode cair no esquecimento no Brasil, já que nossas páginas políticas andam na mesma velocidade que a vontade do PT de saquear o país por completo.
Com a gritante histórica alta do dólar nesta semana — ou a terrível desvalorização do real, como queiram —, veio também o silêncio dos parasitas petistas e seus asseclas. Não seja por isso, estamos aqui para lembrá-los de sua hipocrisia e absoluto descompromisso com a verdade e o Brasil.
Um pouco antes da pandemia, em 2019, o estridente Randolfe Rodrigues reclamava que a cotação do dólar estava alta em R$ 4,20.
A despreparada deputada federal Erika Hilton (Psol) também foi às redes reclamar do dólar.
O Partido Comunista do Brasil (PCdoB) fez uma postagem no antigo Twitter questionando o que chegaria a R$ 5,00 primeiro — o dólar ou a gasolina.
O PT de Lula e José Dirceu reclamou que ficaria difícil ir para a Disney com o dólar — a moeda “estadunidense” — na casa dos R$ 4,11.
Paulo Pimenta, ministro inútil do governo (sei que isso é pleonasmo em qualquer era PT) e mais conhecido como “Montanha” na lista de propinas da Odebrecht, declarou que o “dólar de Paulo Guedes” era o novo AI-5 no Brasil.
Já em 2020, o festival de reclamações seguiu de maneira estrondosa. A presidente do PT e reclamadora oficial do partido correu no Twitter pedindo autocrítica do então governo de Bolsonaro.
Humberto Costa, vice-presidente do PT, também demandou que Bolsonaro dissesse alguma coisa com o dólar chegando a R$ 5,00.
Se temos Guilherme Boulos, o invasor que detesta trabalho, reclamando da alta do dólar e, consequentemente, dos preços dos produtos? Temos.
José Guimarães do PT, sim, aquele do assessor com US$ 100 mil na cueca, também se pronunciou sobre o dólar a R$ 5,00 em 2020.
Outro partido que atua contra o Brasil, o Psol, também usou o então Twitter para criticar as políticas econômicas de Guedes, chamando-o de “incompetente”.
Zeca Dirceu, filho de José Dirceu, foi às redes dizer que o real estava fraco por causa da incompetência de Bolsonaro.
Erika Kokay, mais uma petista que rema contra o Brasil, questionou se era “fantasia ou realidade” o dólar a R$ 5,00.
Outro Paulo do PT, agora o Teixeira, atestou em 2020 que o dólar chegava a R$ 5,00 por causa “das besteiras de Paulo Guedes”.
Marcelo Freixo, soldadinho de Lula, explicou corretamente que com o aumento do dólar vem o aumento do custo de vida — só falta explicar de novo em 2024. Ele permanece em silêncio com o dólar explodindo como se estivéssemos numa pandemia.
Ivan Valente, deputado federal pelo Psol, também reclamou.
Entramos em 2021, ainda dentro da histórica pandemia e suas consequências para o mundo, e as reclamações com a alta do dólar seguem. Jandira Feghali, deputada federal pelo PCdoB e que já celebrou nas redes sociais o sanguinário Josef Stalin, explica que dólar alto torna a vida insustentável no Brasil. Feghali ainda não se manifestou sobre o dólar nesta semana.
Luiza Erundina, deputada federal pelo Psol de São Paulo, reclamou da desvalorização do real frente ao dólar mais alto.
A deputada federal pelo Psol Talíria Petrone pediu que seus seguidores espalhassem um vídeo explicando que com o aumento do dólar vem o aumento do preço da comida.
Maria do Rosário, sempre ela, posta o mesmo vídeo de Petrone.
O PT volta às redes em 2021 falando do aumento do dólar e da Disney.
Em 2022, Simone Tebet, a ministra de Lula que quando em campanha pela Presidência disse que jamais faria parte de um governo corrupto com o PT, atestou que a causa do dólar passando de R$ 5,00 era “uma instabilidade política e jurídica”.
O petista Nilto Tatto disse que “éramos felizes e sabíamos” com Dilma ou Lula.
Há dezenas de provas como essas espalhadas na internet mostrando como o atual governo, totalmente blindado por um Judiciário político, nunca esteve preocupado com o país.
Em entrevista ao programa Fantástico no domingo, 15 de dezembro, Lula disse que 2025 será “o ano da colheita” — embora tenha começado 2024 dizendo que este seria o ano em que a população veria os resultados de seu governo.
Pelo andar da carruagem, já perdendo as rodas, a única colheita que teremos em 2025 será como no famoso filme de terror de 2009 — uma colheita maldita.
(revistaoeste)
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