BO REVELA - Junto com comparsas, suspeito morto em confronto com policiais em Vilhena iria matar rivais na “guerra de facções”

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Documento policial detalha fuga e confronto que acabou em morte

 

O FOLHA DO SUL ON LINE acaba de ter acesso ao Boletim de Ocorrência que traz detalhes do confronto armado registrado na noite de ontem, em Vilhena, entre policiais militares e um suspeito de 28 anos (FOTO), que morreu no local e foi identificado como Diego de Oliveira Coelho (CONFIRA AQUI).

De acordo com o BO, ao receber a informação de que havia um veículo VW Gol estacionado com quatro pessoas a bordo nas proximidades do laticínio Holandeza, no bairro Parque Industrial Novo Tempo, a guarnição foi até o local indicado, mas não encontrou o carro.

As informações obtidas pelo Núcleo de Inteligência da PM davam conta de que o grupo suspeito estava armado para “fazer umas paradas”, ou seja, um dos muitos acertos de contas que já resultaram em várias mortes na cidade em virtude da violenta guerra travada entre facções criminosas.

Em patrulhamento pelas imediações, os policiais visualizaram um veículo com as mesmas características do que estava sendo usado pelos faccionados e tentou abordá-lo. O motorista, no entanto, empreendeu fuga e chegou até a BR 174, de onde tentou fugir do cerco em direção aos bairros Barão de Melgaço 1 e 2. No trajeto, um dos suspeitos lançou um objeto pela janela.

Em alta velocidade e colocando em risco a vida de pedestres e de condutores de outros veículos, o Gol foi abandonado logo adiante pelo motorista, que saiu correndo a pé com uma arma na mão. O comparsa que assumiu a direção jogou o carro contra a guarnição que tentava fazer o cerco, com a intenção de atropelar os militares.

Para não ser atingido pelo automóvel em fuga, um dos policiais fez um disparo com a carabina 5,56, momento em que os dois criminosos, abandonaram o carro e tentaram fugir a pé. Ambos foram presos e identificados logo na sequência.
 
O primeiro motorista que havia escapado continuou a fuga e se embrenhou no mato, desobedecendo as ordens dos militares para se render e entregar a arma, que mais de uma vez foi apontada para a guarnição envolvida na perseguição.
 
Mesmo após a equipe policial fazer disparos em sua direção, Diego prosseguiu entrando no mato, e mais uma vez apontou a arma, o que levou os militares a fazer novos disparos. Mesmo baleado, o suspeito seguiu fugindo, mas acabou sofrendo uma queda e foi alcançado.
 
Após um policial tomar sua arma, o suposto faccionado tentou se apossar da pistola dele. Quando iria acionar o Corpo de Bombeiros para levar Diego para receber atendimento médico, os militares constataram que ele havia morrido em decorrência dos ferimentos. A arma usada por ele era de calibre 9 milímetros, porém, de fabricação artesanal. Uma munição do mesmo calibre foi encontrada no bolso de sua bermuda.

As armas apreendidas foram apresentadas na Unisp, junto com os dois criminosos capturados e a porção de maconha atirada pela janela e que foi localizada. O armamento policial usado para fazer os disparos também foi recolhido à reserva do 3º Batalhão. O carro apreendido na fuga, com placas da cidade de Jardinópolis (SP) foi removido para o pátio da Ciretran.
 
O OUTRO LADO

Em comentários feitos em grupos no Facebook e no WhatsApp onde os links das reportagens anteriores sobre o caso foram publicados, alguns amigos de Diego estão contestando a versão segundo a qual ele teria atirado contra os policiais. O site está à disposição de quem desejar se manifestar sobre o ocorrido.

Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação


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