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REPORTAGEM DE CAPA DA OESTE - Tiros na democracia

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A tentativa de assassinato de Donald Trump não foi uma surpresa para quem acompanha a retórica dos democratas e da extrema esquerda. Eles odeiam as escolhas do povo

 

Há certas datas que entram para a história de maneira tão marcante que sabemos responder o que estávamos fazendo naquele dia. Para os mais velhos, essa data pode ser quando John Kennedy foi assassinado, em 1963. Para outros, um pouco mais jovens, o 11 de setembro de 2001 e a queda das Torres Gêmeas. Agora, essa lista inclui também o 13 de julho de 2024.

Depois de anos ouvindo uma retórica inflamada sobre Donald Trump, no sábado, 13 de julho de 2024, o mundo entendeu como Trump reage sob fogo real. Com sangue escorrendo pelo rosto e uma orelha ferida por uma bala de rifle, o ex-presidente levantou o punho cerrado e gritou: “Lutem! Lutem! Lutem!”.

Para qualquer pessoa, observando de qualquer ângulo político-ideológico, o momento já foi imortalizado em fotos. As cenas transportam os cidadãos americanos de volta às raízes que os uniram ao longo de anos em guerras e adversidades.

Entre as repercussões do atentado nos Estados Unidos, a declaração de um veterano de guerra chamou a atenção. Emocionado, ele lembrava de outro colega, o sargento de artilharia do Corpo de Fuzileiros Navais Mitchell Burghardt. 

Em 2006, Burghardt foi chamado ao local de um bombardeio que matou quatro soldados dos EUA no Iraque. Enquanto tentava desarmar outro dispositivo explosivo, o inimigo detonou uma nova bomba, jogando Burghardt para o alto antes de seu corpo bater no chão. O sargento contou mais tarde que, enquanto estava deitado, tudo o que ele conseguia pensar era que não queria acabar como seu pai, um veterano do Vietnã com três Purple Hearts (condecoração militar concedida pelo governo americano a soldados das Forças Armadas feridos ou mortos em combate) que ficou paralisado da cintura para baixo. No momento em que o socorro chegou, ele descreve o que pensava:

“Começaram a cortar minhas calças, e eu senti uma dor muito aguda e o sangue escorrendo. Então mexi os dedos dos pés e pensei: ‘Ótimo, estou na corrida’. Quando uma maca foi trazida, a adrenalina e a raiva entraram em ação. Decidi caminhar até o helicóptero. Não ia deixar meus companheiros de equipe me verem sendo levado em uma maca.”

Então, ele se levantou e fez a famosa saudação do dedo do meio para os insurgentes que tentaram matá-lo na explosão: “Virei para eles como se estivesse dizendo ‘ok, eu perdi esta rodada, mas estarei de volta na semana que vem”.

Assim como o símbolo de um dedo de Burghardt e a promessa de “voltar na semana que vem”, o punho de luta e a resiliência de Trump se tornaram símbolos inconfundíveis — “Eu voltarei”. E Trump voltou. No dia seguinte, estava de pé, com a orelha ferida pelo tiro do sábado, mas aterrissando em Milwaukee, no estado de Wisconsin, para a convenção do Partido Republicano.

Outro veterano de guerra, entrevistado pelo canal de notícias americano Fox News logo após o atentado, fez a seguinte observação: “Você vê do que uma pessoa é feita quando está sob fogo real. Já vi gente paralisada ou sem conseguir se comportar adequadamente mesmo em situações para as quais foram treinadas. Outros se destacam exatamente quando essas situações acontecem. Isso não tem como ser forjado”.

A resposta instintiva de Trump — com o rosto ensanguentado, punho no ar e gritando “Lutem!” — foi o tipo de resposta que não poderia ser roteirizada. Nenhum conselheiro sugeriu que ele deveria reagir daquela forma antes de se deixar empurrar para fora do palco por sua equipe do Serviço Secreto. Isso veio do homem. Não do político.

E essa é a questão que a turma panfletária de pompons nas mãos comandada pelas elites hedonistas não entendeu até hoje, desde 2016. Enquanto a agenda woke foi empurrada goela abaixo sem dó nem piedade, atropelando e guilhotinando todos que não se ajoelham diante da farsa imposta por ela, um bilionário malcriado acabou se conectando com as classes baixas, com as minorias e com os trabalhadores por meio de suas políticas que melhoraram efetivamente a vida das pessoas.

Nossa geração poderia ter sido outra geração a ter visto um presidente ser assassinado ao vivo diante de todo o mundo

Quem poderia imaginar que ele seria uma pedra no sapato de tantos outros bilionários que formam a elite global e manipulam as cartas do jogo político? A perseguição implacável contra Trump, de democratas e até mesmo de republicanos, escancarou as vísceras do famigerado deep state americano. 

Primeiro riram e debocharam de Trump. Mesmo assim, ele foi eleito pelo povo. Depois, não deixaram que ele governasse durante quatro anos. Acusaram-no de “conluio com a Rússia”, “amizade com ditadores”, “inimigo da democracia”. Ele era o novo “Hitler”. O sistema emplacou vários processos de impeachment durante e após seu governo. Era preciso arrancar Donald Trump da Casa Branca. Era preciso evitar que ele voltasse.

Mais tarde, tentaram tirar seu nome das cédulas de votação das primárias republicanas. Não conseguiram. Então acusaram-no de crimes que não cometeu. Abriram mais 91 indiciamentos. Em um dos processos, ele foi julgado com parcialidade. Foi condenado por um juiz que doou para a campanha de Joe Biden e cuja filha trabalha para o Partido Democrata.

E, mesmo assim, a popularidade e o apoio a Trump aumentavam. Essa poderia ter sido outra geração a ver um presidente ser assassinado ao vivo. O fato é que o mundo inteiro assistiu a um milagre ao vivo na noite de sábado. Não era o dia de Trump morrer. Sua experiência de quase morte foi um evento divino, que mostrou Quem detém poder total sobre a vida e a morte. É um tratamento de choque espiritual para aumentar a fé daqueles que creem e daqueles prontos para crer.

Ninguém além de Deus mexeu a cabeça de Trump naquele dia, e ninguém além de Deus decide quando Trump encontrará seu Criador. É uma evidência direta e clara de que, sim, há um Deus, e ele intervém divinamente nos assuntos humanos.

O que aconteceu no sábado não foi uma surpresa para quem acompanha a retórica dos democratas e da extrema esquerda. Eles odeiam as escolhas do povo. Para “salvar a democracia”, precisavam matar a democracia. No sábado, quase conseguiram. 

Resta seguirmos as palavras de Thomas Jefferson, um dos Pais Fundadores da América, para sairmos desta atual escuridão: “Um pouco de paciência, e veremos o reinado das bruxas passar, seus feitiços se dissolverem e o povo, recuperando sua verdadeira visão, restaurar seu governo aos seus verdadeiros princípios. É fato que até lá, sofreremos profundamente na alma e suportando os horrores de uma guerra e de longas opressões. E, se suportarmos sua força apenas o suficiente para nos unirmos, será a situação mais feliz em que poderemos existir. Se o jogo às vezes correr contra nós, devemos ter paciência até que a sorte mude, para então termos a oportunidade de reconquistar os princípios que perdemos, pois esta é uma disputa em que o que está em jogo são nossos princípios.”

O mundo testemunhou um milagre. A sorte pode estar mudando de lado.

(revistaoeste)


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