QUEDA DE BRAÇO - Embate entre o que se pede e o que está escrito paralisa construção do Heuro e R$ 30 milhões pode se perder; ruim para governo

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Heuro

 

 

Falando no governador Marcos Rocha, ao que tudo indica o sonho de construir o novo Hospital de Emergência e Urgências de Rondônia(Heuro), que iria substituir o velho João Paulo II, na gestão dele não irá se concretizar. A coluna ouviu fontes da empresa Vigor Turé, que venceu a concorrência para a obra do novo centro médico, que afirmaram que a tendência é a rescisão contrato, pois, a Procuradoria Geral do Estado(PGE) e o secretário de Saúde, Jeferson Rocha, entendem que não podem ser aceitas alterações na forma de construção e entrega da obra. Segundo essas fontes, o rompimento do contrato entre o Governo do Estado e empresa deve ocorrer ainda neste mês de novembro. Outra preocupação por parte da Vigor Turé é que, segundo eles, já foram investidos mais de R$30 milhões nessa obra e não sabem como o Estado vai devolver essa quantia. Diante desse quadro, garantem, o fim do contrato e das obras é praticamente irreversível.

PGE

 

A coluna procurou a PGE e uma fonte, que pediu anonimato, explicou que na forma como foi feita a licitação onde quem venceu foi a Vigor Turé, o Estado de Rondônia faz apenas um conceito de como deve ser a obra. “São estabelecidas condições mínimas como, por exemplo, a quantidade de leitos, recepção. Não é discriminado em detalhes, como se fosse uma licitação comum, como foi feito. O vencedor da licitação tem a liberdade de escolher qual será o modelo construtivo. Nesse caso do Heuro, quem venceu optou por fazer um hospital mais verticalizado. Esse projeto foi aprovado por uma comissão nomeada pelo governador, formada por servidores do Estado. Porém, o projeto não permitia construir o hospital em módulo, como foi pensado. Mas ele foi planejado em módulos para que ao entregar um, ele fosse usado, enquanto os outros estivessem sendo construídos. Mas o Estado deveria pagar proporcionalmente por esse módulo. Entretanto, como o hospital foi projetado, ele só estaria funcional se fosse entregue todo pronto. Aí, começaram os problemas, pois, o Estado queria que entregasse em módulo, mas aprovou um projeto que não era em módulo, mas total. Penso que poderiam ter feito um aditivo possibilitando que o construtor entregasse o hospital de uma vez e não teria qualquer prejuízo. Até porque o Estado só iria pagar quando entregasse a obra completa. Então está nesse impasse que não resolveram e acredito que nem vão resolver. Assim, vão se perder alguns milhões que já foram investidos”, declarou.

(rondoniaovivo)


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