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TUDO PODE ACONTECER EM ESTADO DE EXCEÇÃO - Bolsonaro nega saber de plano para matar Lula, mas diz temer prisão

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) negou nesta 2ª feira (25.nov.2024) ter conhecimento de um suposto plano para matar Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o então presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Alexandre de Moraes, no final de 2022. Porém, disse temer ser preso pela questão.

“Essa história de assassinato de autoridades, no meu entender, foi jogado […] não cola isso daí. No meu entender, nada foi iniciado, não podemos querer agora punir o crime de opinião”, disse o ex-presidente a jornalistas ao chegar ao Aeroporto Internacional de Brasília. Ao ser questionado sobre se sabia do plano, respondeu: “Não, esquece. Dentro das 4 linhas não tem pena de morte”.

Bolsonaro e outras 36 pessoas foram indiciadas pela PF (Polícia Federal) na 5ª feira (21.nov) no inquérito que apura a tentativa de um golpe de Estado em 2022. O relatório final foi encaminhado ao STF (Supremo Tribunal Federal) a Moraes, ministro relator do caso. Deve ser enviado à PGR (Procuradoria Geral da República) nos próximos dias.

Questionado se poderia ser preso, Bolsonaro disse que a prisão pode acontecer “a qualquer momento” e disse: “Eu posso ser preso ao sair daqui [do Aeroporto Internacional de Brasília]”.

O advogado do ex-presidente, Paulo Amador, disse esperar que o procurador-geral da República, Paulo Gonet, tenha uma participação mais ativa e tenha uma posição “ponderada” quanto à apresentação da denúncia.

ESTADO DE SÍTIO  Bolsonaro voltou a dizer que sempre agiu “dentro das 4 linhas da Constituição”. Questionado se considerou decretar Estado de Sítio no país, disse que poderia ser uma “maneira” prevista na Constituição para evitar uma multa imposta ao PL (Partido Liberal) pelo TSE.

“Depois da multa, que eu não podia mais recorrer ao TSE porque se eu recorresse talvez viesse uma multa de R$ 200 milhões. Talvez fosse cassado o registro do partido. O que nós podemos fazer? Há alguma maneira? Cavoque a Constituição”, disse.

Depois, voltou e disse que só “procurou saber” se existia essa possibilidade e que depois foi descartada. “Não convoquei ninguém nem assinei nenhum papel”, declarou.

Fonte Poder360


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