CUSTO ELEITORAL EM VILHENA - Veja quanto cada vereador eleito gastou e o valor de cada voto; são 13 cadeiras na Câmara Municipal | Notícias Tudo Aqui!

CUSTO ELEITORAL EM VILHENA - Veja quanto cada vereador eleito gastou e o valor de cada voto; são 13 cadeiras na Câmara Municipal

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Candidatos não eleitos para a Câmara também custaram caro

 

Uma página na internet calculou quanto “custou” cada voto recebido pelos 13 vereadores eleitos em Vilhena há uma semana. Funcionou assim: o total da despesa declarada foi dividida pelos votos recebidos.

Em Vilhena, o limite de gastos por candidato a vereador era R$ 74.477,84. O custo mais alto por voto foi o de Amanda Areval, que obteve 830 votos e registrou despesa de R$ 51.224 (R$ 61,71 por voto). A maior parte das despesas foi custeada com recursos públicos (R$ 48.224) vindos do fundo partidário do Republicanos.

Dentre os eleitos, Wilson Tavalipa teve a segunda mais despesa na campanha: R$ 37.800 — R$ 30 mil vieram do partido dele, o PL. Com 834 votos no total, com o custo individual de cada um foi de R$ 45,32.
 
O terceiro foi Samir Ali, que empregou R$ 33.472,00 na campanha. A maior parte, R$ 26.000, veio do MDB nacional. Cada um dos 1.359 votos de Samir custou R$ 27,57.
 
Em quarto lugar aparece Eliton Costa, com uma despesa total de R$ 31.224,00, recursos vindos exclusivamente da direção nacional do Republicanos. Ele conseguiu 1.158 votos e cada qual custou R$ 26,56.
 
O quinto candidato mais caro foi Gabriel Graebin:  R$ 23.988,50. Mas ele não utilizou recursos públicos. Todo o dinheiro foi doado a ele pelo próprio pai, o ex-vereador Vanderlei Graebin, e por seus tios. Foi uma candidatura realmente familiar. Cada voto de Gabriel custou R$ 38,75. Como obteve apenas 619 votos, o candidato foi, proporcionalmente, um dos mais caros nestas eleições.
 
Sexto com a maior despesa declarada: Zé Duda. Ele recebeu R$ 21.224,00 da direção nacional do Republicanos. Com 985 votos no total, sendo que cada voto custou R$ 21,54.
 
Em sétimo lugar aparece Pedrinho Sanches. Ele obteve apenas R$ 8.600,00 de contribuições, e o restante patrocinado pelo próprio candidato. Pedrinho atingiu 1.071 votos, ou cerca de R$ 8 por cada sufrágio.
 
O médico Celso Machado, o “Dr. Celso” — o vereador mais votado neste pleito — declarou despesa de apenas R$ 7 mil e ficou em oitavo na lista dos que mais gastaram. Não recebeu recursos do partido, o PL. Com 1.835 votos, cada um custou apenas R$ 3,8.
 
Em nono ficou o eleito Roberto Souza Nego (Podemos), que declarou à justiça uma despesa de R$ 4000,00. Ele obteve 1279 votos, a terceira maior votação dentre todos. Cada voto de Nego custou R$ 3,12.
 
Décimo lugar. Outro que declarou uma despesa baixa na campanha foi Jander Rocha (Podemos), em nono: apenas R$ 2375,00. Chegou a 1.160 votos ao custo de R$ 2 reais cada.
 
Anderson Motorista (Podemos) aparece com despesa totalizada em R$ 2.200 — décima primeira posição. Ele atingiu 1.103 votos; gastou R$ 1,81 por cada voto.
 
Dos eleitos, a que menos gastou nesta campanha foi Rose Batista (União Brasil). Pelo menos oficialmente, ela empregou apenas R$ 40,00 (quarenta reais). Como obteve 881 votos, conclui-se que cada voto custou R$ 0,045. Se não houver nenhuma revisão na prestação de constas final à justiça, Rose ficará para a história como a candidata eleita “na raça”.
 
Uma observação: os dados contábeis do vereador eleito Silvano Pessoa (União Brasil) ainda não foram apresentados.
 
COMPARAÇÃO

Para se ter uma ideia do volume de recursos, cada voto dado à vereadora eleita Amanda — a mais cara, oficialmente, entre os eleitos  — ela custou ao contribuinte, proporcionalmente, cerca de 50% a mais do que o dado ao prefeito reeleito, Delegado Flori, do Podemos.
 
Candidato à reeleição, Flori gastou R$ 1.358.410,00 — a maior parte dos recursos veio do PL e do Podemos. Cada um dos 32.665 votos obtidos pelo prefeito custou R$ 41,00.
 
Sobre os outros dos candidatos a prefeito: Alan Souza (PT) empregou R$ 32.410,80 ou R$ 18,00 por voto conquistado. Ele atingiu exatos 1800 votos.  A ‘per capita’ mais barata foi da candidata Raquel Donadon (PRD) que arrecadou R$ 154.210,00 e obteve 9.431 votos — R$ 16,00 cada.
 
NÃO ELEITOS TAMBÉM CUSTARAM CARO

Alguns receberam até R$ 57.400 de recursos (R$ 30 mil vieram do fundo partidário do PL), a exemplo de Anísio Ruas, que obteve 235 votos — cada voto ao custo de R$ 244, um valor quatro vezes superior a casa voto de Flori, por exemplo.
 
Outro recordista em despesas foi Carlin Vieira, que recebeu R$ 31 mil do Republicanos do total de R$ 33.224 gastos na campanha. Cada um dos 399 votos que ele conquistou custou R$ 83,26.
 
Gevinho do Povo recebeu R$ 21.224 do Republicanos para obter 250 votos. Cada voto = R$ 84,89.
 
Ernando Lucena (PRD) empregou R$ 17 mil de recursos dele próprio e de familiares. Não recebeu verba pública. Cada voto obtido por Lucena custou R$ 45,94 a família dele.

Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação

 


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