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Política & Murupi - Palavras ao vento

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Como eu disse ontem a vida do “grande líder” está difícil. Zapeava e ouvia Cassia Eller quando miquinhos amestrados saltaram na tela com enredos chapa branca e discursos duómi” deitando números sobre a fome: “A gente fica estarrecido com o número de que 733 milhões de seres humanos vão dormir toda noite sem ter o que comer. É uma coisa inexplicável. Então a gente pode dizer que existe seca, a gente pode dizer que existe excesso de chuva, a gente pode dizer tudo que quisermos, mas a verdade é que a única explicação para existência da fome é a irresponsabilidade de quem governa os países, de quem governa os estados, porque é preciso que o Estado tenha capacidade de priorizar para quem ele quer governar”. Matutei um pouco sobre o sincericídio sem desligar a Cássia cantando “palavras apenas” para algum amor e as palavras pequenas do irresponsável Vein do 3º andar para um povo que não acredita mais em suas palavras insanas. De novo Zé de Nana como ontem perguntou: “Será que Uómi tá brôco? Esquisito tá.”

1.2-       Trombeteando na rádio amiga

Sem se dar por achado e após fiascos como a sua live semanal sem seguidores apesar do auxílio luxuoso do global, Marcos Uchôa, o Vein do 3º andar recorreu ao truque de botar a boca no trombone em rádios amigas regiamente pagas pelo escritório de propaganda política do palácio. Na Bahia foi a vez de falar na rádio do ex-prefeito carlista que virou inimigo de ACM, desvirou para beijar a mão de “painho” e hoje é lulista desde criança. Ali ele “tomou de conta” e babou: um SUS da nos três níveis, federal, estadual e municipal. “Precisamos definir o papel da PF, PRF e Guarda Nacional para operar com polícias estaduais contra o crime na política, futebol e até sindicatos”. Zulivre!!! Com o SUS da saúde capenga, vem o SUS da segurança. Uma mesa de duas pernas pronta para a queda. Lá pelo meio lembrou do Bolsonaro, Covid e o coelho saiu da cartola: “300 mil pessoas das 700 mil que morreram devem ser debitadas nas suas costas” e seguiu para a política: “hoje é ofensa pura, diferente do passado onde era possível relações civilizadas com adversários”. Esqueceu que lá em 1987 acusou civilizadamente: “Sarney é o maior ladrão da Nova República”. Depois da rádio foi a vez do comício e Jesus foi pra roda: “A gente não tem medo de dizer que a gente é de esquerda. Ninguém foi mais de esquerda que Jesus Cristo”. Essa receita é poderosa: depois de muita abobrinha, é preciso tomar uma talagada com pitomba pra desenrolar a língua.  

1.2-       Desserviço na saúde

Sabe aquela história da coluna anterior sobre contaminação de pacientes por HIV que fizeram transplantes no Rio de Janeiro (tinha que ser lá...)? Pois é, surgiu uma novidade que faz upgrade da tragédia para a irresponsabilidade catastrófica. A ministra da saúde, a Dona Nisia, sabia do caso ocorrido há 30 dias, em agosto, mas ficou na moita porque “não havia evidência”. A bocó nada disse e nem se dignou investigar, permitindo o pagamento a quem falhou miseravelmente, como se tudo estivesse certo e sem abrir o bico. O Sistema Nacional de Transplantes do SUS é referência mundial pelo uso de protocolos médicos, administrativos, jurídicos e por ter transparência com a fila, além de atenção a pacientes em crise que precisam de atendimento de urgência face o risco de morte. Essa história só surgiu e foi publicada depois que um paciente procurou um médico no dia 10 de setembro, com sintomas neurológicos após transplante cardíaco. Dona Nísia feito barata tonta vê nas redes luzes acesas e sirenes pois o (*)oda-se está instalado.

1.2-       O vilão da educação

O debate produtivo sempre leva a uma opção mais palatável qualquer que seja o tema. A Dra. Renata Veloso falou sobre os riscos à visão pelo uso intenso de telas de celulares e principalmente entre crianças e adolescentes. Pesquisas mostram que além dos riscos à visão, há prejuízo para aprendizagem e concentração dos alunos. Todas as escolas do País devem iniciar o próximo ano letivo com uma lei que proíbe os celulares nas redes públicas e particulares e esse é um assunto que foi debatido e está pacificado no governo e na oposição. Mas, ainda que haja consenso rolou um ciúme pelo protagonismo do projeto entre o ministro Camilo Santana e o deputado Nikolas Ferreira, da Comissão de Educação da Câmara que fez andar o PL do deputado Diego Garcia. Portugal, Finlândia, Espanha, Estados Unidos e Holanda, já proíbem ou restringem os celulares em sala de aula e a evidência do problema está no relatório da Unesco feitos em 14 países que comparou o uso do celular em sala com o resultado educacional. Efeitos negativos foram comprovados, principalmente na memória e na cognição. O tema está em voga, a solução exige e 62% da população apoia o fim do celular na escola. 

2.-     Ponto final

O X está de volta para gáudio da extrema esquerda, da direita em ascensão e até dos professores de Deus dos Três Poderes da República. Doutos causídicos das supimpas cortes como Sêo Moraes, Sêo Barroso, etc., estão no X e isso é um perigo. No X a opinião e a palavra são livres, como um potro sem arreio. Por isso, calma, lá é tudo permitido, nada é proibido, mas tudo está exposto, visto, e se der vacilo tutelado por “homis” que se acham com poder para dizer o que é bom ou não para você. Em Provérbios 13:3 há um ensinamento de ouro: "O que guarda a sua boca conserva a sua alma, mas o que abre muito os seus lábios se arruína". Calma: Sêo Moraes está no X, tem mil olhos e é próprio Big Brother do Brasil.

Gente fina é outra coisa. Gente educada consegue colocar suas diferenças noutro patamar e o primeiro debate para o segundo turno entre Mariana Carvalho e Léo Moraes mostraram isso. Para o eleitor que prefere o sangue, o quanto pior melhor, lembro que a ideia de dois candidatos se colocarem frente a frente é para que avaliemos qual é o nome ideal para a nossa capital. Afunilados, Leo e Mariana Carvalho têm a obrigação de serem transparentes com relação a propostas e mais que isso  estilos pessoais. Aliás, quem conhece Porto Velho tem uma boa noção do que são os dois. Claro que haverá apaixonados pelas figuras nas candidaturas, mas o que se espera do eleitor é razão. Detalhes sórdidos ficam fora, até porque a mentira deslavada como o avião da Mariana Carvalho ou a compra de votos por Leo não se sustentam. Hoje saiu a pesquisa e apenas um ponto separa os dois candidatos. Isto acirra é certo mas, que nos debates mesmo intensos, se repitam as cenas de ontem: civilidade, respeito e propostas. As mazelas de cada um fora da esfera política - se existem - fiquem nas suas mochilas. O que se busca é a opção mais racional para Porto Velho. O povo sábio não se confunde com gado.  

leoladeia@hotmail.com

 


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