ESPETACULAR EXPLOSÃO DE VIDA - Projeto na Amazônia solta 6,5 milhões de filhotes de quelônios e conserva o maior local de desova da América do Sul
Nos últimos 13 anos, 6,5 milhões de filhotes de tartarugas-da-Amazônia, tracajás e pitiús foram soltos no Refúgio de Vida Silvestre (Revis) Tabuleiro do Embaubal, em Senador José Porfírio, no Pará, importante reduto da biodiversidade e o maior local de desova de quelônios da América do Sul. Toda a atividade, desde o monitoramento dos ninhos até a soltura dos animais, é desenvolvida pelo Programa de Conservação e Manejo de Quelônios da Usina Hidrelétrica Belo Monte, realizado em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), responsável pelo Revis e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), responsável pela fiscalização.
Entre outubro de 2024 e janeiro de 2025, foram soltos 308.567 filhotes das três espécies no rio Xingu e o monitoramento identificou 1.692 ninhos. Apesar das mudanças climáticas e da estiagem severa que atingiu o Norte do país em 2024, incluindo o Xingu, o nascimento de filhotes foi maior que o registrado em 2023. No ciclo reprodutivo daquele ano foram soltos 217.437 filhotes.
As ações de preservação dos quelônios são de suma importância, principalmente no que diz respeito à região amazônica, pois as tartarugas têm um simbolismo cultural. O presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto, destacou que a soltura de mais de 6,5 milhões de filhotes de quelônios ao longo dos últimos 13 anos no Tabuleiro do Embaubal demonstra o compromisso contínuo do Instituto e de seus parceiros com a conservação da biodiversidade amazônica.
“Este é um dos maiores berçários naturais de quelônios da América do Sul, e a manutenção desse ecossistema é fundamental para a preservação das espécies e para o equilíbrio ambiental. Além da importância ecológica, essa iniciativa reforça a conscientização da população local sobre a necessidade de proteger nossa fauna. Seguiremos trabalhando para garantir que essas espécies tão simbólicas para a Amazônia continuem a prosperar”, enfatizou.
Para manter o programa, a Norte Energia, concessionária de Belo Monte, já investiu cerca de R$ 26 milhões. A equipe conta com biólogos e técnicos ambientais. Diversos funcionários da empresa e alunos de escolas da região também atuam como voluntários para proteger e ajudar a escavar os ninhos e garantir que parte dos filhotes consigam chegar em segurança até as águas do rio Xingu. Além de promover a soltura, a iniciativa busca conscientizar a população sobre a importância da preservação da fauna local.
O voluntário Nikaelyson Batista compartilha sua experiência ao participar do projeto pela primeira vez. “Participar do projeto foi uma experiência única. A gente teve a oportunidade, coletivamente, de aprender muita coisa, principalmente sobre a importância da preservação das espécies da nossa região. São três espécies, e tivemos a chance de conhecer mais sobre cada uma, suas particularidades e os desafios que enfrentam, desde a desova até chegarem ao rio. Com certeza vou transmitir o que aprendi aqui hoje com outras pessoas”, enfatiza.
fonte Portal Amazônia
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