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Admirável mundo novo do pré-crime em Nova Orleans

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Verge revela sistema informatizado com inteligência artificial que prevê se você é propenso a cometer crimes e quais as suas possíveis vítimas

Em 2012, o ex-prefeito de Nova Orleans, o democrata Mitch Landrieu, assinou um contrato sigiloso com uma startup chamada Palantir. Sua especialidade é usar inteligência artificial para lidar com segurança. Por exemplo: prever crimes. Como a empresa ofereceu o software gratuitamente, Landrieu pode fazer o acordo sem informar à Câmara. O banco de dados foi alimentado com todo o arquivo do departamento de polícia — cada entrevista, ficha criminal, boletim de ocorrência. Ao conjunto, somam-se dados públicos como posts de redes sociais e mapas da cidade. Como teste, experimentaram submeter os crimes que envolveram baleados ocorridos entre 2013 e 14.

O sistema foi capaz de prever 30% a 40% dos casos de fato registrados. Acertaram não só os criminosos como as vítimas potenciais. O que ninguém diz é quanto o sistema errou. O software pode ser usado de várias formas. Ponha um pedaço de placa de carro envolvido — uma testemunha não viu toda a numeração — e ele cruza local, possíveis violadores, tipo de crime, daí oferece possibilidades. E o modelo também listou 3.900 pessoas entre possíveis assassinos e vítimas.

O que gera um dilema: é para acompanhar estas pessoas? A Prefeitura de Nova Orleans localiza aqueles em risco de cometer crimes que estejam em liberdade condicional e os põem em programas especiais, caso concordem. E, até ontem, quando o Verge publicou reportagem explicando o programa, ninguém sabia que existia.

Philip K. Dick escreveu um conto, Minority Report (Amazon), que descrevia uma sociedade na qual a Polícia corria atrás de pré-crimes. Virou filme em 2002 (trailer).

Saiu no informativo eletrônico via email Meio.


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