ASSALTO NO BB MAMORÉ: Bandido virou freguês. E polícia não pega
Porto Velho, RONDÔNIA – Mais uma vez, a agência do Banco do Brasil da Avenida Mamoré, 2915, no Bairro Três Marias, na Zona Leste, é assaltada, de forma ousada, por bandidos na madrugada do último sábado, 7.
Segundo policiais que estiveram no local, “o modus operandi é o mesmo utilizado em parte das ocorrências anteriores”. Os bandidos arrombaram uma parede lateral do banco e outras dos fundos do prédio.
Na ação, os bandidos foram direto ao local onde as armas dos vigilantes eram guardadas após os turnos de serviço durante a semana. Levaram dois revólveres calibre 38 e 24 munições ainda intactas. Mas, desta vez, o alarme disparou e a Polícia conseguiu evitar o acesso do bando aos caixas eletrônicos.
Um morador sob o codinome de “João Gordo” informou que, já no finalzinho da sexta-feira (6) notou que dois elementos estranhos foram vistos rondando a agência. Eles estavam bem vestidos e aparentavam ter entre 25 e 35 anos. E logo sumiram em direção ao centro do Bairro Três Marias.
De acordo com policiais militares que atenderam o caso, “a agência voltou ao atendimento havia pouco menos de uma semana”. E já no sábado (7), sofreu mais esse assalto ousado. Ao que parece, disseram, “os bandidos demonstraram conhecer detalhes do funcionamento da agência e sabiam que nos finais de semana não há vigias trabalhando”.
Chamados a abrir agência, funcionários do banco cooperaram com os policiais indicando o local exato do arrombamento e do cofre levado pelos bandidos com as armas dos seguranças. Segundo eles, “é norma do Banco não comentar nem passar informações sobre os casos ocorridos”.
TRISTE HISTÓRICO – Das tentativas de assalto sofridas pela agência do BB da Avenida Mamoré, a ocorrida em janeiro de 2016, segundo policiais que atuaram no caso, a mais surpreendente, deu-se na autoria de um apenado usando um simulacro de escopeta calibre 12.
- O bandido invadiu a agência, rendeu os seguranças e pegou o dinheiro do caixa, mas se entregou à polícia depois de cercado dentro do banco, revelou, à época, o Cabo PM Vitório de Souza.
Numa outra tentativa, por ocasião de uma das edições do Carnaleste, os bandidos arrombaram a parede da agência a marretadas. Na ação, também levaram apenas as armas dos vigias, mas nenhuma quantia em dinheiro.
Em declarações à imprensa, o Delegado José Marcos, informava que “o circuito interno de vigilância do banco iria facilitar a identificação dos criminosos”. Contudo, nada mais foi divulgado sobre o caso.
Com as sucessivas tentativas de assaltos, cada dia mais ousados, segundo fontes do Sindicato dos Bancários ligado à Central Única dos Trabalhadores (CUT), “funcionários da agência BB Mamoré, na Zona Leste, não sabem se trabalham ou se serão alvos de mais um assalto surpresa durante o turno de trabalho”.
Diante da situação, este site procurou ouvir uma alta fonte da Superintendência do Banco do Brasil, nesta Capital, sobre a possibilidade de os funcionários receberem tratamento psicológico, mas este se recusou até mesmo a oferecer dados sobre uma possível abertura de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) e que não tinha informações do Sindicato da categoria sobre a ocorrência de fatos dessa natureza.
XICO NERY
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