Crime por overdose vai a júri em Belém | Notícias Tudo Aqui!

Crime por overdose vai a júri em Belém

Compartilhe:

Jefferson Michel Miranda Sampaio, 33 anos, estudante do 2º ano do curso de direito de uma faculdade particular, vai ser mesmo levado a júri popular. O juiz Raimundo Moisés Alves Flexa, que preside a 2ª vara do júri de Belém, se convenceu de que Michel matou o empresário João de Deus Rodrigues, um dos herdeiros do grupo Líder.

O método do assassinato é que é inusitado. João era usuário de droga e o principal cliente de Michel. Um mês antes da sua morte, aos 27 anos, consumira drogas que Michel lhe levara e as entregara na residência de veraneio da família de João, em Salinas, numa festa para a qual fora convidado.

No mês seguinte a cena se repetiu. João convidou Michel e ele apareceu na boate com as drogas, dando-as a João. O consumo foi tal que o jovem empresário teve parada cardiorrespiratória e morreu no local. Seu pai, que também se chama João, alegou que se tratou de crime de encomenda, sem apontar o autor da trama.

Seu irmão, Oscar Rodrigues, principal executivo do grupo Líder, o contestou. Disse que se tratou de acidente por overdose e não assassinato. Era do conhecimento geral na família que João era viciado em drogas, informou o tio.

Na época, pessoas ouvidas em depoimento disseram que Jefferson Michel era  fornecedor de bala (ecstasy) e doce (LSD) nas principais festas da cidade, que essas mesmas pessoas frequentavam. Elas também estavam na comemoração do aniversário de um amigo, bancada por João, Foram as principais testemunhas de acusação, juntamente com os policiais que investigaram o caso. Não houve prova material do homicídio nem foi identificado o suposto mandante.

Mesmo assim, o Ministério Público do Estado sustentou a acusação de homicídio, acolhida pelo juiz Moisés Flexa, que agora marcará a data da sessão que irá julgar Michel.

 

LÚCIO FLÁVIO PINTO
Editor do Jornal Pessoal


 Comentários
Noticias da Semana
Dicas para te ajudar
TV Tudo Aqui