Rio Madeira em Porto Velho sobe, mas ainda está longe de cheia histórica | Notícias Tudo Aqui!

Rio Madeira em Porto Velho sobe, mas ainda está longe de cheia histórica

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Porto Velho, capital de Rondônia, ocupa uma das mais vantajosas localizações geográficas do Brasil, às margens de um dos principais afluentes do rio Amazonas, o rio Madeira é abastecido por outros três grandes rios: Guaporé/Mamoré, Beni e Madre de Dios, estes últimos vindos da Bolívia, sem contar com inúmeros igarapés (córregos) e rios menores.

Por este motivo é um dos principais portos de exportação de carne, madeira, grãos e demais produtos de Rondônia e estados da região norte do Brasil, fazendo uso de uma das mais importantes hidrovias do país.

Todos os anos, durante o inverno amazônico, que pode durar seis meses, e em decorrência das fortes chuvas nas nascentes dos seus afluentes, especialmente dos rios bolivianos que nascem na cordilheira do Andes, passa a receber um enorme volume de água que, como aconteceu em 2014 com cota recorde de 17,52 metros, pode transbordar e inundar as partes baixas da cidade.

As chuvas são bem vindas e aguardadas por todos no Norte e Noroeste da América do Sul, pois a atividade principal destas regiões é a agricultura. O agronegócio move a Amazônia. As chuvas são indispensáveis, mas, em excesso, causam transtornos e até mortes.

Este ano, segundo avaliações dos climatologistas, a cheia do rio Madeira em Porto Velho não deve alcançar as cotas máximas registradas anteriormente, mas isso não quer dizer que prejuízos e transtornos deixarão de acontecer. O aumento do volume de água do rio Madeira, medido no domingo (25/02/2018), atingia mais de 16,25 metros.

Desde algumas semanas passadas, comunidades à beira rio estão encontrando dificuldades de acesso e mesmo insalubridade provocada por lixo e entulhos trazidos pela cheia, além do aumento de doenças como leptospirose, constatada por órgãos de saúde como o Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron).

Realizamos uma série de vôos com drone documentando pontos críticos de Porto Velho beira rio Madeira e constatamos a veracidade das informações dos climatologistas. As comunidades ribeirinhas estão preparadas e o seu dia-a-dia segue normalmente, o que não exclui as medidas de prevenção anunciadas pela defesa civil municipal no início do ano.

 

 

 


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