Fernando Collor de Mello foi o primeiro presidente do Brasil eleito por voto direito do povo após o regime militar pelo nanico Partido da Reconstrução Nacional (PRN). Foi, também, o primeiro a ser afastado por um processo de impeachment pela prática de vários crimes. Seu amigo e tesoureiro de campanha, empresário Paulo Cesar Farias, o popular PC Farias, comandava o esquema de corrupção.
Collor ficou inelegível por oito anos. Depois foi presenteado pelo hospitaleiro povo de Alagoas com o mandato de senador pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), mas não resistiu à tentação do vil metal e logo se viu enredado em mais um escândalo. Dessa vez, na então BR Distribuidora, um apêndice da Petrobras, foco de um dos maiores esquemas de corrupção do mundo, que mandou para cadeia políticos, dirigentes de partidos e empresários graúdos.
Collor foi apanhado pela operação Lava Jato. O senador recebeu R$ 20 milhões em propina para ajudar na celebração de contratos entre a empreiteira UTC e a BR Distribuidora. Collor ficou com uma parte da empresa em troca de apoio político do PTB no Congresso. A outra metade era controlada pelo PT do presidente Lula, mas isso quase ninguém fala. Como senador, Collor tinha foro privilegiado. Por isso, a força tarefa da Lava Jato mandou a papelada para o STF.
O ex-presidente foi condenado em 31 de maio de 2023. Desde então, era um recurso atrás do outro, até que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), resolveu escrever o último capitulo da novela, mandando prender Collor na madrugada de sexta-feira (25) em Maceió, porém, muita acha que ele não ficará preso por muito tempo, assim como aconteceu com a maioria dos que foram fisgados na operação Lava Jato.
Valdemir Caldas
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