TIC TAC, TIC TAC - Condenação de Bolsonaro reacende ameaças dos EUA. Mais sanções virão?

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A condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de sete aliados pelos crimes de organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito ampliou a tensão diplomática, política e econômica entre Estados Unidos e Brasil.

Com um tarifaço norte-americano de 50% sobre uma série de produtos ainda em vigor e com autoridades brasileiras já punidas, ameaças de novas sanções contra o Brasil ganham força após a decisão do Supremo. Essa pressão é explicitada por meio de numerosas declarações críticas por parte de membros do governo Trump e do próprio presidente dos EUA.

“Não percam a conta. Já tivemos manifestações duras do Secretário de Estado, do Vice-Secretário e agora do Subsecretário. Todos em tom de aviso do que virá. Isso sem contar o conselheiro político pessoal do presidente e inúmeros membros do Congresso dos EUA”, escreveu, na sexta-feira (12/9), Paulo Figueiredo, braço direito do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e um dos principais articuladores de sanções e punições dos Estados Unidos contra o Brasil e autoridades locais.

Blitz norte-americana

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, se manifestou sobre a condenação de Bolsonaro ainda na quinta (11/9), dia em que o ex-presidente foi condenado. Rubio, que foi o responsável pela suspenção do visto do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e de outras autoridades, afirmou que o magistrado é “violador de direitos humanos” e segue realizando “perseguições políticas”. “Os Estados Unidos responderão adequadamente a essa caça às bruxas”, ameaçou o auxiliar de Trump.

O Itamaraty reagiu e rebateu a ameaça. “Continuaremos a defender a soberania do país de agressões e tentativas de interferência, venham de onde vierem. Ameaças como a feita hoje pelo secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, em manifestação que ataca autoridade brasileira e ignora os fatos e as contundentes provas dos autos, não intimidarão a nossa democracia”, respondeu o Ministério das Relações Exteriores (MRE), em nota postada nas redes sociais também na quinta.


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