Pandemia cancela viagem de Moro, mas vira esperança para Ronaldinho



Ministro não vai mais ao Paraguai, por conta da pandemia. Advogados do ex-jogador iriam pedir ajuda a Moro. Agora, querem prisão domiciliar pelo vírus

 

Foi mais um baque para Ronaldinho.

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Seus advogados já articulavam uma maneira de se encontrar com o ministro da Justiça, Sérgio Moro, no Paraguai.

Moro estaria em Assunção nos dias 26 e 27 para um encontro com a ministra da Justiça paraguaia, Cecilia Pérez. Os dois se reuniriam para tomar decisões conjuntas em relação ao crime organizado, às facções brasileiras que invadiram o país vizinho.

Os encontros aconteceriam no Palácio da Justiça ou no Palácio do Governo. Além de palestra na Câmara do Comércio.

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Os três locais ficam muito perto da Agrupácion Especializada da Policia Nacional, quartel que foi improvisado como penitenciária a envolvidos no Crime Organizado.

É lá que Ronaldinho e Assis estão presos há 15 dias.

Por conta dos passaportes falsificados.

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O ministro Moro, no entanto, mandou avisar que não viajará mais para o Paraguai. O motivo é a pandemia do coronavírus.

Desculpa mais do que justificável.

Mas politicamente também é oportuna ao ministro. Ele sabe que haveria a cobrança popular para que ele visitasse um dos maiores ídolos do futebol  brasileiro.

E Moro não pode se envolver.

Ninguém sabe, com certeza, que crimes ele e Assis cometeram. Estão presos pelos passaportes paraguaios falsos.  Mas seguem investigação sobre lavagem de dinheiro.

Sem Sérgio Moro, os advogados de Ronaldinho e Assis não param.

Eles pretendem entrar com o quarto pedido de prisão domiciliar dos dois.

A alegação agora será exatamente a pandemia do coronavírus.

Ronaldinho campeão na cadeia. O assédio é intenso e livre, apesar da pandemia

A queixa é que, encarcerados, o  contato com outros presos os expõem à possibilidade de adquirir a doença.

A liberação será muito difícil.

Porque há o medo real da fuga da dupla para o Brasil, onde não há a possibilidade de extradição. 

Seria desmoralizante para o governo do presidente Mario Abdo Benítez.

O ex-jogador, duas vezes melhor do mundo, completou hoje 15 dias de prisão.

Moro não retribuirá a visita da ministra paraguaia. Não vai mais a Assunção

Segue jogando futebol de salão e muito carinhoso com os presos e seus parentes, que não se cansam de pedir autógrafos e selfies.

Não há a menor previsão da sua liberação.

Não, enquanto as investigações continuarem.

Sérgio Moro foi mais uma esperança frustrada...

Fonte: R7



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