Segundo o relator da comissão, empresa com nome do ex-jogador foi identificada como um esquema de pirâmide financeira.
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A CPI das Criptomoedas aprovou, nesta quarta-feira, 27 de setembro, a quebra de sigilo bancário e fiscal do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e de seu irmão Roberto de Assis Moreira.
Segundo o documento apresentado pelo relator da comissão, deputado federal Ricardo Silva (PSD-SP), a empresa 18k Ronaldinho promoveu a ideia de retornos financeiros de até 400% em menos de um ano, oriundos de investimentos em criptomoedas, e se vinculou à imagem do ex-jogador jogador de futebol.
No documento ainda é citado que de acordo com informações da mídia, a expectativa de lucro diário era de 2% e que existem mais de 300 queixas no site Reclame Aqui de investidores que não conseguem recuperar seus investimentos. A empresa teria sido então, identificada como um esquema de pirâmide financeira.
Ronaldinho chegou a afirmar que não era sócio da empresa, e que seu nome foi usado ilegalmente, mas segundo o relator, no entanto, durante as investigações foi possível constatar que o jogador fez, por diversas vezes, publicidade para a empresa.
Por fim, Ricardo Silva apontou ser crucial analisar os Relatórios de Inteligência Financeira do ex-jogador e de seu irmão para compreender a “magnitude e extensão” do esquema.
Confira o requerimento que pede a quebra de sigilo de Ronaldinho Gaúcho neste link.
Sobrinho de Haddad
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara instalada para investigar esquemas de pirâmides, a CPI das Pirâmides Financeiras, aprovou no final de junho, um requerimento para que o diretor-geral no Brasil da corretora de criptoativos Binance, Guilherme Haddad Nazar, que é sobrinho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, preste depoimento ao colegiado.
A convocação, de autoria do deputado federal Alfredo Gaspar (União Brasil-AL), cita que Guilherme será ouvido na condição de testemunha.
De acordo com a justificativa do pedido, a B Fintech, representante da Binance no Brasil, é alvo de processo administrativo na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) por suposta oferta irregular de derivativos no país.
(portaldeprefeitura)