Despejo e descartes irregulares no aterro sanitário da Capital, voltam a ser investigados por vereadores



Porto Velho, RO – O aterro sanitário de Porto Velho, conhecido como Ecoparque, voltou ao centro das atenções nesta quarta-feira (16) após uma visita de fiscalização realizada por uma comissão de seis vereadores da Câmara Municipal. O local, administrado pela empresa Amazon Fort, está sob investigação por possíveis crimes ambientais, incluindo despejo irregular de resíduos e descartes inadequados de chorume, um líquido altamente tóxico gerado pela decomposição do lixo.

A comitiva foi formada por parlamentares integrantes das comissões de Obras, Meio Ambiente, Saneamento e Constituição e Justiça, que decidiram intensificar a apuração após denúncias veiculadas na imprensa e nas redes sociais, que vêm alertando para uma possível ameaça à saúde pública e ao meio ambiente.

O estopim para a ação conjunta dos vereadores foi um episódio envolvendo o vereador Marcos Combate (Agir), que relatou ter sido impedido de entrar no local por funcionários da empresa, mesmo no exercício de sua função fiscalizadora — direito garantido pela Lei Orgânica do Município. O impedimento foi considerado uma grave obstrução à transparência da gestão do aterro e à atuação do Poder Legislativo.

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"A situação é preocupante e não podemos permitir que irregularidades ambientais se perpetuem. Precisamos garantir que a legislação ambiental esteja sendo cumprida e que a população não esteja sendo exposta a riscos", afirmou Marcos Combate durante a visita.

Diante da gravidade do cenário, os parlamentares solicitaram o apoio de técnicos especializados da Câmara Municipal, que deverão acompanhar uma nova vistoria nos próximos dias. A expectativa é que seja produzido um relatório técnico detalhado com base em evidências e registros da situação do Ecoparque.

O documento servirá de base para eventuais medidas legais, que podem incluir o encaminhamento do caso ao Ministério Público, além de ações administrativas ou judiciais contra os responsáveis, caso sejam confirmadas as irregularidades.

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Até o momento, a empresa Amazon Fort, responsável pela gestão do aterro, não se manifestou oficialmente sobre as denúncias.

A Câmara Municipal também deve realizar uma audiência pública para discutir o tema com a sociedade civil, especialistas e representantes da prefeitura.

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Fonte: noticiastudoaqui.com



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