Porto Velho (RO) — A Polícia Civil de Rondônia deflagrou, nesta terça-feira (3), a Operação Titã, com o objetivo de desarticular uma facção criminosa responsável por reiteradas ameaças contra autoridades públicas, especialmente ligadas à segurança pública e ao sistema de justiça. A organização criminosa também é investigada por envolvimento com tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e outros crimes graves.
A ação foi coordenada pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO 1) e pela Delegacia de Repressão à Lavagem de Dinheiro (DRLD), após meses de investigações sigilosas e qualificadas, conduzidas com o apoio da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SESDEC).
A operação também contou com a colaboração da Polícia Civil do Paraná (PCPR) e da Polícia Civil do Mato Grosso do Sul (PCMS), através da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e da Delegacia de Polícia de Ribas do Rio Pardo. O Corpo de Bombeiros Militar prestou suporte logístico.
Durante a operação, foram cumpridas diversas medidas cautelares — entre elas mandados de prisão preventiva e busca e apreensão — em três estados: Rondônia, Mato Grosso do Sul e Paraná. O foco foi neutralizar a atuação dos principais líderes da facção e desmantelar tanto sua estrutura operacional quanto financeira.
As investigações revelaram que o grupo criminoso, além de atividades ilícitas como tráfico de entorpecentes e lavagem de capitais, vinha adotando posturas cada vez mais agressivas, com ameaças diretas e veladas a agentes públicos, incluindo policiais, promotores e magistrados.
"Nos últimos meses, observamos uma escalada nas ameaças a autoridades, o que nos levou a intensificar o monitoramento e desencadear essa operação integrada", explicou o delegado responsável pela DRACO 1, [Nome Fictício], delegado João Silva.
Em comunicado oficial, a Polícia Civil de Rondônia destacou que "qualquer ameaça contra autoridades públicas será tratada com a máxima seriedade e rigor legal". As instituições envolvidas ressaltaram que a atuação coordenada visa demonstrar que o Estado não recuará diante da criminalidade organizada.
Para o secretário de Segurança Pública de Rondônia, [Nome Fictício], coronel Marcos Almeida, a operação representa um marco importante: “A Operação Titã reforça o compromisso das forças de segurança de Rondônia e de outros estados em coibir a ação de organizações criminosas que tentam, por meio de intimidações, enfraquecer o poder público”.
As autoridades ainda não divulgaram o nome da facção criminosa, mas confirmaram que o grupo possui ramificações em diversos estados brasileiros, especialmente na região Centro-Oeste e Norte, atuando fortemente no tráfico interestadual de drogas e na lavagem de dinheiro por meio de empresas de fachada.
Com a apreensão de documentos, aparelhos eletrônicos e valores durante a operação, a expectativa é aprofundar as investigações e identificar novos integrantes e rotas utilizadas pela organização.
A Polícia Civil reforça a importância da participação da sociedade no combate ao crime organizado. “Informações anônimas podem ser decisivas para evitar crimes e desarticular quadrilhas”, destacou o delegado João Silva.
As denúncias podem ser feitas de forma anônima e segura pelo telefone Disque 197.
Fonte: noticiastudoaqui.com
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