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Redação, 06 de setembro de 2025 - Equipes do BPTAR realizavam patrulhamento especializado quando receberam informações do setor de inteligência apontando movimentação de integrantes do Comando Vermelho com intenção de atacar rivais do PCC. Diante disso, a PM realizou incursão a pé na região, momento em que foi surpreendida por disparos — prontamente revidados pelas forças de segurança.
Confronto e desfecho
- Um dos suspeitos foi atingido durante o confronto; socorrido e levado ao Hospital João Paulo II, mas morreu no atendimento.
- A revista feita no local resultou na apreensão de:
- um revólver calibre .38;
- munições;
- um celular.
- Outros suspeitos fugiram, e uma embarcação com supostos envolvidos foi abordada, mas sem flagrante, resultando apenas no registro da ocorrência e liberação.
Tensão contínua no bairro
Por volta de 1h30 da madrugada, um membro da mesma facção foi executado por rivais, evidenciando o nível de tensão e rivalidade entre grupos criminosos em Porto Velho.
Contexto mais amplo: mortes em confrontos recentes
Este episódio se soma a um panorama de confrontos violentos entre facções e forças policiais:
- Em 2 de julho de 2025, outro confronto no bairro Cai N’água resultou na morte de 7 ou 8 criminosos, conforme apuração de diversos veículos.
- Suspeitos mortos incluíam nomes conhecidos como “Menor Alisson” e “CR7 do PCC”, ambos apontados por envolvimento em homicídios e disputas por áreas estratégicas do tráfico em Rondônia.
- O confronto teria sido deflagrado quando policiais foram recebidos a tiros ao se aproximarem de uma residência onde os criminosos se reuniam para lembrar um ano da morte de um integrante da facção.
Declarações oficiais
A PM destacou que a rápida intervenção das equipes evitou um ataque armado de grande proporção, contribuindo para preservar vidas e restabelecer a ordem pública em Porto Velho.
Panorama da violência e da atuação policial em Porto Velho
Fato | Detalhes |
---|---|
Facções envolvidas | Comando Vermelho vs. PCC |
Tática usada | Inteligência para antecipar ações, incursão a pé, resposta imediata |
Desfecho do confronto de 4/9 | 1 suspeito morto, armas e celular apreendidos |
Mortes anteriores (2/7) | 7 a 8 suspeitos mortos, incluindo líderes do crime |
Desafios | Rivalidade urbana intensa, operações em zonas periféricas, evasão de suspeitos |
A ação da PMRO em 4 de setembro demonstra que investimentos em inteligência tática e resposta móvel podem desarticular iniciativas violentas entre facções. Apesar de um suspeito morto e fugas de outros suspeitos, a operação impediu uma ação planejada que poderia ter resultado em massacre ou em escalada de violência armada.
Porém, o histórico de confrontos no Cai N’água revela um ciclo persistente de tensão entre facções criminais e baixa tolerância institucional. Sem políticas integradas de prevenção, comando policial e projetos sociais, o bairro permanece como um ponto de conflito constante em Porto Velho.
Fonte: noticiastudoaqui.com