"Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento".
“Não existe amor maior do que dar a vida por um amigo”.
"Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim nunca morrerá".
"Não temas, porque eu estou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus".
"A minha graça te basta". Palavras de Jesus Cristo, que nunca passarão.
Venho de uma família cristã. Família humilde, simples, com um pé na roça e outro na cidade. Mas tementes a Deus.
Eu e meus sete irmãos, três homens e quatro mulheres, somos de um tempo em que as missas eram rezadas em latim, com o padre de frente para o altar, ornado de imagens de Jesus, São José e Nossa Senhora Maria, pais terrenos de Cristo.
Nas missas, quando a liturgia exigia, o sacerdote se virava para o público. Como na hora do sermão, pregado claro, em português.
As pessoas vestiam sua melhor roupa para se apresentarem na Casa do Senhor. E, por absoluto respeito, temor e obediência a Deus, as mulheres cobriam suas cabeças com véu. E ficavam tão bonitas, que achava até minha mãe parecida com Nossa Senhora.
Era uma Semana Santa, com Via Sacra na Igreja e nas comunidades. Uma rua se unia e fazia a sua Via Sacra com todas as estações da Paixão de Cristo. Cada dia numa casa, com altar singularmente ornado, onde todos se reuniam em orações.
Foi um tempo em que o Senhor era reverenciado, de tal forma, que ninguém trabalhava durante a semana inteira. A única atividade era das mulheres na faina da cozinha, de onde saia delícias só produzidas nestes dias especiais. E ninguém comia sem antes agradece a Deus pelo pão.
Ninguém comprava, ninguém vendia. Ninguém pagava, ninguém recebia. O farmacêutico só atendia casos de absoluta urgência, pois a vida é o bem maior.
Na roça ninguém plantava, ninguém colhia, ninguém roçava e nem mandioca para as criações eram arrancadas. A moenda era coberta, o pilão e as mãos-de-pilão, eram encostados. Não se cortava o cabelo e nem barba se fazia. Ah! Mais importante: não se batia nas crianças. Todos os castigos prometidos, ficavam para o Sábado da Aleluia.
Todas as necessidades eram providenciadas na semana anterior à Semana Santa, a ‘Semana Caçadeira’.
Estes dias eram consagrados ao Senhor. Dias de leitura da Bíblia, de reflexão, de entrega e de redenção, após confissões de pecados ao padre, em ato de contrição e genuíno arrependimento.
As músicas que se ouvia nos rádios, que se escutava nas radiolas ou se tocava em casa, eram de louvor a Deus, ou música orquestradas e clássicas.
Estas práticas, valores e princípios, nos foram arrancados, e precisam ser resgatados, para salvar as famílias das garras de todo o mal que hoje as cerca, para abatê-las, como uma ovelha desgarrada.
É do que trata o ‘Língua de Fogo’ de hoje. E veja mais, em pequenos vídeos, sobre os fatos acima.
Fonte: noticiastudoaqui.com
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