FRUSTRAÇÃO E INDIGNAÇÃO - Mulheres se apresentam para laqueadura e descobrem que não estão agendadas no hospital de Vilhena

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Redação, Vilhena (RO), 6 de setembro de 2025 — Diversas mulheres expressaram revolta ao comparecer a um hospital de Vilhena para realização de cirurgia de laqueadura agendada e descobrir que os procedimentos não haviam sido oficialmente agendados, apesar de terem sido marcados pela médica responsável.

O que ocorreu

  • Na terça-feira, 2 de setembro de 2025, quatro mulheres compareceram ao hospital apresentando todos os exames solicitados após consulta com ginecologista.
  • A profissional indicou data para realização da cirurgia, mas, ao chegarem em 6 de setembro, foi constatado que os procedimentos não estavam agendados oficialmente pelo sistema de regulação estadual ou pelo Núcleo Interno de Regulação.

Reações das pacientes

  • Todas as mulheres relataram sentimento de frustração e desamparo, especialmente por se ausentarem do trabalho sem garantia de realização da cirurgia.
  • Uma das mulheres afirmou que poderia perder o emprego, já que havia se afastado por dois dias para atender às exigências (exames e comparecimento ao hospital).
  • Entre as pacientes, há casos com histórias pessoais delicadas, como uma mãe de um filho que não deseja novas gestações e uma jovem que acompanhava a sobrinha, de 23 anos, com três filhos e que também sofreu aborto recente.

Posicionamento da administração de saúde

Em nota oficial, o Grupo Chavantes, responsável pela administração do Hospital Regional de Vilhena, esclareceu que:

  • Todas as consultas com especialistas e cirurgias eletivas dependem da regulação tanto pelo Estado quanto pelo NIR.
  • Não haviam sido reguladas ou cadastradas cirurgias ginecológicas eletivas para o dia 6 de setembro de 2025 por nenhum dos canais oficiais.

Análise e contexto

Elemento
Detalhes
Problema central
Laqueaduras indicadas, mas não registradas no sistema oficial
Impacto pessoal
Ausência no trabalho, insegurança, possíveis perdas financeiras
Vulnerabilidade das pacientes
Mulheres em situação de dependência social, com histórico reprodutivo sensível
Responsabilidade institucional
Grupo Chavantes aponta falha no agendamento via regulação oficial

Declarações e vozes envolvidas

  • As pacientes parecem concordar que houve falha no fluxo de agendamento, seja em comunicação interna ou no sistema.
  • O hospital reforça que, sem regulação, o procedimento não entra na fila oficial, mesmo que tenha sido indicado e preparado previamente.

Conclusão

O episódio evidencia falhas no processo de regulação de procedimentos eletivos na região. A expectativa gerada por profissionais da saúde — seguida de confirmação informal — criou falsas expectativas, impactando diretamente a vida, o trabalho e a saúde emocional das mulheres envolvidas.

Essa situação sublinha a urgência de aprimoramento nos sistemas de regulação, melhor comunicação entre profissionais, pacientes e núcleo regulatório, além de reforçar protocolos que evitem transtornos tão graves como este.

Fonte: noticiastudoaqui.com


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