ARTIFÍCIO E ASTÚCIA - Mulher vítima de violência doméstica é salva após pedir “pizza” à polícia em Santa Maria

Por: Redação dia: 02/06/2025 18:24:50 na Categoria: Nacional


Brasília (DF) — Uma mulher de 33 anos foi salva de uma situação de violência doméstica ao adotar uma estratégia inteligente e corajosa: ligou para a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) fingindo solicitar uma pizza. O caso ocorreu no último domingo (1º/6), em Santa Maria, região administrativa do DF. A tática foi suficiente para alertar os policiais, que rapidamente se deslocaram até a residência da vítima, localizada na quadra 309.

Ao chegarem ao local, os agentes do 26º Batalhão da PMDF encontraram a mulher com ferimentos no lado esquerdo do rosto e um corte no pé direito. O agressor, um homem de 40 anos, foi preso em flagrante e encaminhado para a 20ª Delegacia de Polícia, onde irá responder por violência física e psicológica contra a companheira, embora tenha negado a prática dos crimes.

A vítima foi levada ao Hospital Regional do Gama (HRG) para receber atendimento médico.

Tática recorrente para pedir socorro

Este não foi o primeiro caso em que o pedido de “pizza” serviu como código para pedir socorro em situações de violência doméstica no Distrito Federal. Em dezembro do ano passado, uma moradora da Estrutural utilizou a mesma estratégia para escapar de seu agressor. Na ocasião, a mulher também conseguiu ser resgatada pela polícia após a ligação.

O acusado daquele caso, de 29 anos, foi encontrado em estado de agressividade e resistiu à abordagem policial, sendo imobilizado e preso. Ele foi encaminhado à Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) e autuado por violência doméstica. A vítima e o agressor tinham uma filha de um ano.

Violência doméstica e a importância de estratégias de proteção

Casos como esses evidenciam a importância de estratégias de comunicação alternativas para mulheres que se encontram em risco iminente dentro do próprio lar. A Polícia Militar orienta que vítimas de violência procurem, sempre que possível, pedir ajuda através do telefone 190 ou recorrer aos canais especializados, como a Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180).

O uso de códigos e sinais silenciosos é cada vez mais difundido como forma de proteção, especialmente em situações em que uma denúncia direta pode colocar a vítima em maior risco.

Fonte: noticiastudoaqui.com


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