O presidente dos EUA, Donald Trump, teria rejeitado um plano israelense para assassinar o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, durante o conflito atual, descrevendo-o como "uma péssima ideia", segundo relatos da mídia americana.
Além do objetivo declarado de Israel de destruir o que chama de ameaça existencial representada pelas capacidades nucleares do Irã com seus recentes ataques ao país, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que uma mudança de regime no Irã poderia ser resultado dos ataques militares israelenses.
Anteriormente, ele havia feito um apelo direto ao povo iraniano, instando a se rebelarem contra seus líderes.
Analisamos quem é o líder supremo do Irã, qual o poder que ele exerce no país e qual o papel de sua família na política do país.
Ele está no centro de uma complexa rede de núcleos de poder concorrentes, tem poder de veto sobre qualquer questão de política pública e seleciona candidatos para cargos públicos.
Como chefe de Estado e comandante-chefe das Forças Armadas, incluindo a Guarda Revolucionária Iraniana (IRGC, na sigla em inglês), sua posição o torna "todo-poderoso".
Ele nasceu em Mashhad, a segunda maior cidade do Irã, em 1939.
Segundo de oito filhos em uma família religiosa, seu pai era um clérigo de médio escalão do ramo xiita do islamismo, majoritário no Irã.
Sua educação foi dominada pelo estudo do Alcorão, e ele se qualificou como clérigo aos 11 anos.
Mas, assim como muitos líderes religiosos da época, seu trabalho era tanto político quanto espiritual.
Um orador eficaz, Khamenei se juntou aos críticos do xá do Irã, o monarca que acabou sendo deposto pela Revolução Islâmica.
Por anos, ele viveu na clandestinidade ou apodreceu na prisão. Foi preso seis vezes pela polícia secreta do xá, sofrendo tortura e exílio interno.
Um ano após a Revolução Islâmica de 1979, o aiatolá Ruhollah Khomeini o nomeou líder da oração de sexta-feira da capital, Teerã. Khamenei foi eleito presidente em 1981, antes de ser escolhido por anciãos religiosos em 1989 como sucessor do aiatolá Khomeini, que havia morrido aos 86 anos.
Ali Khamenei raramente viaja para o exterior e, segundo relatos, vive frugalmente em um complexo no centro de Teerã com sua esposa.
Dizem que ele gosta de jardinagem e poesia. É sabido que fumou na juventude, o que é incomum para uma figura religiosa no Irã. Ele perdeu o movimento do braço direito em uma tentativa de assassinato na década de 1980.
Ele e sua esposa, Mansoureh Khojasteh Baqerzadeh, têm seis filhos — quatro meninos e duas meninas.
A família Khamenei raramente aparece em público ou na mídia, e informações oficiais e verificadas sobre a vida privada de seus filhos são limitadas.
De seus quatro filhos, Mojtaba, o segundo, é o mais conhecido por sua influência e pelo papel significativo que desempenha no círculo íntimo de seu pai.
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