
“Estados Unidos e Donald Trump pegarão Lula de surpresa, no pulo, e todo mundo vai ver.” Essa é a leitura que circula nos corredores da direita em Brasília e entre aliados do presidente Trump próximos à Casa Branca, segundo apuração junto a interlocutores.
Fontes da direita em Brasília e aliados do governo Trump em Washington afirmam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) poderá ser colocado em uma situação delicada caso decida apoiar o plano de paz proposto pelos Estados Unidos para encerrar a guerra entre Israel e Hamas.
Segundo apurações, auxiliares de Trump e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) avaliam que, embora a esquerda brasileira e setores do governo já demonstrem simpatia pela iniciativa, o plano expõe um ponto caro e de contradição. A proposta norte-americana prevê, entre outros aspectos, a concessão de anistia ampla a integrantes do Hamas que aceitarem coexistir pacificamente na região, tendo como condição central para a pacificação.
“Estados Unidos e Donald Trump pegarão Lula de surpresa, no pulo, e todo mundo vai ver.” Essa é a leitura que circula nos corredores da direita em Brasília e entre aliados do presidente Trump próximos à Casa Branca, segundo apuração junto a interlocutores.
Fontes da direita em Brasília e aliados do governo Trump em Washington afirmam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) poderá ser colocado em uma situação delicada caso decida apoiar o plano de paz proposto pelos Estados Unidos para encerrar a guerra entre Israel e Hamas.
Segundo apurações, auxiliares de Trump e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) avaliam que, embora a esquerda brasileira e setores do governo já demonstrem simpatia pela iniciativa, o plano expõe um ponto caro e de contradição. A proposta norte-americana prevê, entre outros aspectos, a concessão de anistia ampla a integrantes do Hamas que aceitarem coexistir pacificamente na região, tendo como condição central para a pacificação.
Na prática, a medida vai fragilizar o discurso do governo brasileiro e do Supremo Tribunal Ese, que rejeita qualquer possibilidade de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Dificilmente a esquerda terá espaço político para recusar apoio à proposta, já que grande parte de sua base eleitoral está ligada à causa palestina e raramente manifesta respaldo a Israel.
A expectativa, segundo esse núcleo, é de que o governo Lula se alinhe à proposta de Trump. Logo, a oposição vai, sim, explorar a incoerência para turbinar o argumento de que o Brasil mantém uma política de perseguição contra adversários internos, ao mesmo tempo em que aceitaria um perdão amplo a integrantes de um grupo enquadrado como terrorista por diversos países.