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MORRE O 7º PRESO - Caso incendeia debate sobre condições de réus presos em 8 de janeiro nos porões da Ditadura da Toga

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Brasília (DF), 21 de abril de 2025 — Foi registrada neste fim de semana a morte do sétimo detido por envolvimento nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, quando manifestantes invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. A vítima, cujo nome ainda não foi oficialmente divulgado até o momento, cumpria prisão preventiva no sistema penitenciário do Distrito Federal.

A morte reacende a polêmica em torno do tratamento dado aos chamados “presos políticos”, como são frequentemente referidos por aliados e apoiadores dos detidos. Segundo advogados de defesa e entidades ligadas a grupos conservadores, o falecimento reforça as denúncias de negligência médica, más condições carcerárias e excesso de tempo em prisão preventiva, que atinge dezenas de réus dos atos golpistas.

Detalhes do caso

Conforme informações preliminares, o preso apresentou complicações de saúde e foi internado em unidade hospitalar, mas não resistiu. Organizações ligadas à defesa dos detidos alegam que ele não recebeu atendimento médico adequado durante os primeiros sinais de agravamento do quadro clínico.

Este é o sétimo óbito registrado entre os presos preventivos ou condenados por participação nos ataques às sedes do Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal (STF) e Palácio do Planalto, em um episódio que marcou a história política recente do país e teve repercussões internacionais.

Reações e posicionamentos

A notícia gerou fortes reações nas redes sociais e em ambientes políticos. Parlamentares da oposição voltaram a acusar o governo e o sistema judiciário de perseguição política, enquanto membros do governo e do STF reafirmaram a necessidade de rigor na responsabilização dos envolvidos nos atos, classificados como tentativa de golpe.

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), uma das principais vozes críticas à condução dos processos, se manifestou:

“Mais um brasileiro morre preso injustamente. Isso não é justiça, é vingança institucionalizada.”

Por outro lado, integrantes da base governista lembraram que todos os presos respondem por crimes previstos em lei e foram detidos após decisão judicial com base em provas, incluindo vídeos e mensagens obtidas pelas investigações da Polícia Federal.

Situação dos réus e investigações

Até o momento, mais de 1.300 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público Federal por envolvimento direto ou indireto nos eventos de 8 de janeiro. A maioria responde em liberdade, mas dezenas continuam detidas preventivamente ou já foram condenadas pelo STF.

O ministro Alexandre de Moraes, relator dos processos, tem reiterado a importância de uma resposta firme para evitar novos atentados à democracia.

Pressão por investigação independente

Com o novo óbito, organizações de direitos humanos e entidades independentes voltam a pedir uma apuração externa sobre as mortes em custódia, além de revisões nos pedidos de prisão preventiva. Advogados de defesa anunciaram que devem acionar instâncias internacionais, como a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).

Fonte: noticiastudoaqui.com

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