Em uma medida inédita, o Supremo Tribunal Federal (STF) recolheu e lacrou os celulares de todos os presentes durante o julgamento de um grupo de acusados por tentativa de golpe de Estado. A decisão, implementada na entrada da Primeira Turma da Corte, afetou jornalistas, advogados, assessores e demais participantes, que foram informados de que não poderiam portar seus dispositivos durante a sessão.
A medida visa garantir a segurança e a integridade do julgamento, evitando vazamentos de informações sensíveis e possíveis interferências externas. Embora o STF não tenha emitido um comunicado oficial detalhando os motivos da decisão, fontes próximas ao tribunal indicam que a restrição foi adotada para preservar a confidencialidade dos procedimentos e proteger os direitos das partes envolvidas.
A iniciativa gerou debates sobre o equilíbrio entre a transparência dos atos judiciais e a necessidade de medidas de segurança em casos de alta relevância nacional. Especialistas em direito constitucional ressaltam a importância de garantir o devido processo legal e a ampla defesa, mesmo em situações excepcionais.
Este julgamento é parte de uma série de ações do STF relacionadas à tentativa de golpe de Estado ocorrida após as eleições de 2022. A Corte tem adotado medidas rigorosas para assegurar a lisura dos processos e a responsabilização dos envolvidos.
A restrição ao uso de celulares durante sessões judiciais é uma prática incomum no STF, mas pode se tornar mais frequente em casos que envolvam questões de segurança nacional e proteção de informações sensíveis.
Fonte: noticiastudoaqui.com