No início de 2025 até 26 de abril, 182 mil pessoas foram diagnosticadas no Brasil com Covid-19. A doença levou a 1.478 mortes. Embora São Paulo tenha a maior quantidade de casos, quando se olha a proporção de pessoas doentes, as maiores taxas de incidência nas últimas semanas foram registradas em Roraima, Acre, Tocantins, Distrito Federal e Goiás.
Doença continua entre as principais causas de hospitalizações por problemas respiratórios; especialistas reforçam importância da vacinação e cuidados preventivos
Brasília – Com a aproximação do inverno e a consequente queda nas temperaturas, as infecções respiratórias voltam a ganhar força no Brasil, trazendo consigo uma preocupação já conhecida: a Covid-19. Embora não esteja mais em cenário de emergência global, a doença ainda representa uma ameaça considerável à saúde pública, especialmente entre os mais vulneráveis.
Segundo dados do Ministério da Saúde, entre 1º de janeiro e 26 de abril de 2025, o Brasil registrou 182 mil novos casos de Covid-19. No mesmo período, 1.478 pessoas morreram em decorrência da doença, o que reforça a necessidade de manter a vigilância epidemiológica e os cuidados preventivos.
Covid-19 e gripe seguem como líderes em internações respiratórias
Mesmo com a vacinação em massa e a incorporação da Covid-19 ao calendário vacinal em diversas faixas etárias, o vírus permanece como uma das principais causas de hospitalização por doenças respiratórias no país, ao lado da gripe (influenza). A maior parte das internações ocorre entre idosos, imunossuprimidos e pessoas com comorbidades.
Especialistas destacam que a combinação entre baixas temperaturas, ambientes fechados e baixa cobertura vacinal em alguns grupos favorece o aumento dos casos. Além disso, novas subvariantes do vírus seguem em circulação, o que reforça a importância da vacinação atualizada com as doses bivalentes.
Regiões com maior incidência proporcional
Embora o estado de São Paulo concentre o maior número absoluto de casos, quando se observa a proporção de infectados em relação à população, os maiores índices de incidência foram registrados nas regiões Norte e Centro-Oeste, com destaque para Roraima, Acre, Tocantins, Distrito Federal e Goiás.
Essas regiões apresentaram taxas elevadas nas últimas semanas, possivelmente relacionadas a baixos índices de cobertura vacinal e desigualdades no acesso ao sistema de saúde, segundo analistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Prevenção continua essencial
As autoridades de saúde reforçam que, embora a pandemia tenha sido superada, a Covid-19 ainda exige atenção. Medidas preventivas como lavagem das mãos, uso de máscara em locais fechados ou em caso de sintomas, ventilação dos ambientes e vacinação em dia continuam sendo fundamentais para conter a propagação do vírus.
O Ministério da Saúde também iniciou campanhas de incentivo à vacinação para a população com maior risco, incluindo idosos, gestantes, trabalhadores da saúde e pessoas com doenças crônicas.
“A Covid-19 se tornou uma doença respiratória recorrente como a gripe, mas com potencial de agravamento, especialmente em grupos vulneráveis. Por isso, manter a vacinação em dia e adotar medidas básicas de prevenção são atitudes que salvam vidas”, destacou a secretária de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel.
Fonte: noticiastudoaqui.com