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NÃO PERCA: IMPORTANTE VER - Assista ao interrogatório dos réus na ação do suposto golpe; AO VIVO

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Nesta segunda, o primeiro a ser ouvido será o tenente-coronel Mauro Cid

O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia nesta segunda-feira (9), às 14h, os interrogatórios dos réus do núcleo 1 da ação que apura a suposta trama de tentativa de golpe de Estado ocorrida durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Os depoimentos serão realizados pelo próximos cinco dias na sala da Primeira Turma da Corte e serão transmitidos ao vivo pela TV Justiça.

Entre os dias 9 e 13 de junho, o ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal, vai interrogar presencialmente o ex-presidente Jair Bolsonaro, o general Braga Netto e mais seis réus acusados de participarem do chamado “núcleo crucial”.

Nesta segunda-feira, o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e delator nas investigações, será o primeiro a depor. No dias seguintes, a partir das 9h, os demais réus serão chamados, por ordem alfabética, para serem interrogados por Moraes.

Durante as oitivas, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, e as defesas dos demais acusados também poderão fazer perguntas aos acusados.

O único réu que irá depor por videoconferência será o general Braga Netto. Vice na chapa de Bolsonaro em 2022, o militar da reserva está preso desde dezembro do ano passado sob a acusação de obstruir a investigação sobre a tentativa de golpe de Estado e obter detalhes da delação de Mauro Cid.

Confira a ordem dos depoimentos:

– Mauro Cid, delator e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;

– Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);

– Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;

– Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal;

– Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;

– Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;

– Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;

– Walter Braga Netto.

Os réus respondem pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

O interrogatório dos réus é uma das últimas fases da ação penal. A expectativa é de que o julgamento que vai decidir pela condenação ou absolvição do ex-presidente e dos demais réus ocorra no segundo semestre deste ano. Em caso de condenação, as penas podem passar de 30 anos de prisão.

Por estarem na condição de réus, os acusados ​​poderão se recusar a responder perguntas que possam incriminá-los. A Constituição garante aos investigados o direito de não produzir provas contra si.

*Agência Brasil





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