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ANISTIA E LIBERDADE - Brasília viveu marcha pela anistia aos presos dos atos de 8 de janeiro de 2023

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Nesta terça-feira (7), apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e parlamentares de direita promoveram em Brasília uma marcha exigindo anistia ampla, geral e irrestrita para os detidos em decorrência dos atos violentos ocorridos em 8 de janeiro de 2023. O evento ocorreu na Esplanada dos Ministérios e serviu de palco para discursos críticos tanto à proposta de dosimetria das penas quanto às ações da oposição.

Oradores e falas de destaque

  • O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) abriu o ato do trio-elétrico. Em sua fala, afirmou que “não vai abaixar a cabeça” diante das medidas que considera repressivas contra o ex-presidente.
  • O pastor Silas Malafaia, um dos organizadores, disse que o Projeto de Lei da Dosimetria é “conversa para boi dormir”, argumentando que dosimetria não cabe ao Congresso, mas sim a “conceder anistia”.
  • O senador Rogério Marinho (PL-RN) também criticou manifestações de esquerda recentes, principalmente aquelas com artistas, afirmando que a direita “não precisa da Lei Rouanet” nem de narrativas enganosas.
  • Magno Malta (PL-ES) afirmou que a oposição não aceitará a dosimetria, definindo-a como mecanismo do Judiciário e defendendo que a marcha era dirigida a incidir sobre o Legislativo e o Judiciário.
  • Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama, esteve presente. Ela agradeceu a presença das pessoas, falou em violação de direitos de seu marido (Bolsonaro) e reforçou o pedido de anistia irrestrita.
  • O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) destacou o poder de mobilização da direita, dizendo que a luta pela anistia é contínua (“Não tivemos um dia em que eu não me lembrasse de vocês”).

Principais reivindicações

  • Anistia ampla, geral e irrestrita para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Muitos manifestantes e oradores rejeitaram a ideia de dosimetria de pena, alegando que esse conceito não apaga ou reconhece o que consideram uma injustiça.
  • A marcha também buscou mostrar que a direita enxerga-se como em desvantagem no debate público, criticando manifestações da esquerda com forte apelo cultural e artístico.
  • Denúncias de violações de direitos constitucionais e apelo à pacificação nacional foram constantes entre os oradores.

Público, logística e efeitos

  • Segundo relatos citados, a convocação ocorreu com relativa rapidez, mas atraiu um público considerado expressivo para o dia e horário.
  • Vários parlamentares acompanharam o ato no meio do público, não só do trio, o que indica uma tentativa de demonstrar sintonia com a base mais ampla.
  • O evento teve caráter político claro de pressão sobre as Casas Legislativas (Câmara e Senado), bem como sobre o Judiciário.

Contexto e repercussão

A marcha acontece em meio ao debate sobre o papel da dosimetria na definição de penas de acusados nos casos do dia 8 de janeiro, que sofreu resistência por parte de parlamentares e apoiadores de Bolsonaro — que defendem a anistia como forma de “pacificação”.

Há também o entendimento entre os manifestantes de que o ex-presidente e seus apoiadores estariam sendo perseguidos ou injustamente penalizados, o que fortalece o discurso político da anistia como reparação simbólica e legal.

Conclusão

A marcha pela anistia em Brasília reafirma uma mobilização organizada da direita em torno da causa de libertar ou reintegrar os presos dos atos de 8 de janeiro, rejeitando medidas intermediárias como a dosimetria.

O evento evidencia a continuidade do litígio político no Brasil, em que grupos se articulam para apresentar reivindicações tanto com apelo legal quanto simbólico, buscando mobilizar tanto as instituições quanto a opinião pública.

Fonte: noticiastudoaqui.com

Com informações da revistaoeste

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