Publicidade

CRIA CONTRA CRIADOR - Crise interna no MDB de RO expõe estratégias do presidente e revolta lideranças

Publicidade


O Movimento Democrático Brasileiro (MDB) de Rondônia atravessa uma de suas maiores crises internas, ameaçando sua identidade histórica e protagonismo político. Uma nota pública, assinada por lideranças da legenda, expôs com indignação a conduta do atual presidente estadual, deputado federal Lúcio Mosquini, acusado de usar o partido como instrumento para interesses pessoais.

O episódio, que rapidamente repercutiu em todo o estado, reacendeu o debate sobre a necessidade de resgatar valores éticos e democráticos que, segundo os signatários da nota, sempre nortearam a trajetória do MDB em Rondônia.

Segundo o documento, Mosquini — em seu terceiro mandato como deputado federal pelo partido — anunciou publicamente sua intenção de deixar a sigla, alegando "incompatibilidade ideológica". A justificativa, no entanto, foi recebida com ceticismo, já que o parlamentar somente teria identificado essa divergência após quase uma década no exercício de mandatos pelo MDB.

Apesar do anúncio de saída, Mosquini mantém-se na presidência estadual do partido, posição estratégica que lhe confere o controle sobre recursos, alianças políticas e definições eleitorais até a próxima janela partidária, prevista para abril de 2026, quando parlamentares podem mudar de legenda sem risco de perda de mandato.

A nota pública compara a atitude do deputado a um episódio histórico envolvendo Dom João VI, que, ao deixar o Brasil, teria esvaziado os cofres do Banco do Brasil. Para as lideranças do MDB, a permanência de Mosquini à frente da direção estadual representa uma manobra para assegurar três vantagens principais:

  • Controle dos recursos partidários: como presidente, o deputado administra os fundos partidário e eleitoral em Rondônia, podendo direcioná-los de acordo com seus interesses;
  • Definição de alianças para 2026: sua permanência permite articular coligações e alianhamentos políticos priorizando projetos pessoais em detrimento do fortalecimento partidário;
  • Manipulação da nominata eleitoral: prática já observada em 2022, quando a formação da chapa de deputados federais favoreceu sua reeleição, mas fragilizou o partido como um todo.

O movimento de contestação interna ganha força e impulsiona lideranças a defenderem uma renovação profunda no MDB rondoniense, com o objetivo de devolver ao partido seu papel de destaque no cenário político estadual, baseado em princípios éticos e democráticos.

A expectativa é que novas movimentações internas ocorram nos próximos meses, à medida que o embate entre as diferentes correntes do partido se intensifica.

Fonte: noticiastudoaqui.com


Publicidade

Noticias da Semana

Publicidade

Veja +

Publicidade
Publicidade