A quarta fase da operação do Irã contra Israel teve início, informou o meio de comunicação iraniano Mehr News. A nova ofensiva é uma “resposta decisiva” ao ataque de Israel, que matou o chefe da inteligência da Guarda Revolucionária Islâmica e seu vice neste domingo (15/6).
A operação do Irã, batizada de Operação Promessa Verdadeira 3, incluiu “centenas de mísseis balísticos diversos” visando prédios residenciais e infraestrutura em Israel. De acordo com o jornal The Guardian, um prédio na costa do país sofreu um “impacto direto” e ao menos 7 pessoas ficaram feridas.
No início da madrugada, no horário local, o Irã voltou a atacar Tel Aviv, onde explosões puderam ser ouvidas.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmaram que os sistemas de defesa estão operando para interceptar a ameaça. “Entrem em espaços protegidos ao receber o alerta e permaneçam lá até novo aviso. Sair do espaço protegido só é permitido após receber instruções explícitas”, informou.
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De acordo com o serviço nacional de emergência de Israel, Magen David Adom, ao menos 29 pessoas ficaram feridas no centro de Israel. Houve também explosões perto de uma refinaria de petróleo, na cidade portuária de Haifa, ao norte de Israel, e em Jerusalém.
Os novos ataques danificaram a rede elétrica local no centro de Israel, afirma a Israel Electric Corporation. “Equipes estão trabalhando no local para neutralizar riscos de segurança, em particular o risco de eletrocussão devido a fios elétricos rompidos”, disse a Israel Electric Corporation. “Ao mesmo tempo, estão sendo realizados trabalhos para reparar a infraestrutura e restaurar o fornecimento de eletricidade”, acrescentou.
As mortes do brigadeiro general Mohammad Kazemi e seu vice, Hassan Mohaqiq, militares de alto escalão da inteligência da Guarda Revolucionária Islâmica, foram confirmadas após um ataque israelense a Teerã, neste domingo. Em uma entrevista à Fox News, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou: “Posso dizer que temos o chefe de inteligência deles e seu vice em Teerã”.
Na mesma entrevista, Netanyahu disse que Israel destruiu a principal instalação subterrânea de enriquecimento de urânio em Natanz, no Irã.
As Forças de Defesa de Israel (IDF), por sua vez, afirmam ter concluído uma “extensa” onda de ataques aéreos no Irã com o objetivo de destruir a capacidade de fabricação de armas. A Marinha de Israel afirma ter interceptado mais de 100 Veículos Aéreos Não Tripulados (UAVs) disparados pelo Irã desde o início da operação.
Os ataques tiveram como alvo a infraestrutura pertencente ao Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, à Força Quds da Guarda, um dos cinco ramos do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã, e às forças armadas do Irã, diz a IDF. “Vários locais de produção de armas em todo o Irã foram alvos”, dizem os militares.
De acordo com o portal de notícias Al Jazeera, ao menos dois impactos foram sentidos na rua principal da capital Teerã e também ao norte da cidade. Ao sul, um depósito de combustível também foi atingido. O Ministério das Relações Exteriores do Irã acusou Israel de matar “muitas” crianças em seus ataques ao país, depois de relatos de mísseis em um hospital infantil.
O exército israelense emitiu, ainda, um comunicado afirmando ter lançado uma série de ataques aéreos ao país visando, o que eles alegam ser, locais de mísseis no centro do Irã. De acordo com a mídia estatal, o ataque foi preventivo.
O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, foi evacuado para um bunker subterrâneo ao nordeste de Teerã, capital do país, horas depois de Israel começar seus ataques na última sexta-feira (13/6). A informação é do Iran International.
De acordo com as fontes, Khamenei está com toda a sua família no abrigo, localizado em Lavizan. O líder já teria se refugiado no mesmo bunker anteriormente: quando o Irã lançou seus ataques contra Israel, em abril de 2024, e em outubro do mesmo ano.
Além disso, de acordo com o veículo, Israel não assassinou Khamenei na primeira noite da nova operação, em 12 de junho, para lhe dar uma última chance de abandonar completamente seu programa de enriquecimento de urânio. O jornal cita uma fonte diplomática do Oriente Médio.
O número de mortos no conflito no Oriente Médio subiu e chegou a 224 no Irã, e 16, em Israel, após o terceiro dia consecutivo de ataques mútuos. A guerra entre os dois países entrou no quarto dia, neste domingo (15/6).
Citando o Ministério da Saúde do Irã, a mídia estatal do país informou que 224 pessoas morreram desde o último dia 12 de junho, quando as Forças de Defesa de Israel (FDI) lançaram a operação “Leão Ascendente”. Outras 900 ficaram feridas.
Apesar de o governo Benjamin Netanyahu afirmar que os ataques visam, principalmente, instalações nucleares e alvos militares, o governo do Irã diz que a maioria dos mortos no país são civis.
Já em Israel, o número de vítimas dos bombardeios iranianos também aumentou. Até o momento, autoridades relatam que 16 pessoas morreram – todas civis, incluindo três crianças.
(Metropoles)
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