Duas pessoas são presas em flagrante e uma oficina clandestina de armamentos é fechada em Guajará-Mirim; grupo trazia armas da Bolívia para abastecer crime organizado em Porto Velho
Por Redação, 13 de junho de 2025 – A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta sexta-feira (13), a Operação Magnus Terminus, com o objetivo de desarticular um esquema de tráfico internacional de armas de fogo que atuava no estado de Rondônia, com forte presença na fronteira com a Bolívia.
A ação policial ocorreu em Guajará-Mirim, cidade estratégica na divisa entre os dois países, e resultou no cumprimento de seis mandados de busca e apreensão, três mandados de prisão preventiva e duas prisões em flagrante, todos expedidos pela 7ª Vara Federal da Seção Judiciária de Rondônia.
Durante as buscas, os agentes federais localizaram um arsenal com armamento de uso restrito, além de uma oficina clandestina usada para a fabricação e manutenção de armas, o que aponta para a estrutura sofisticada da organização.
Foram apreendidos:
Segundo a PF, os presos em flagrante estavam em posse ilegal de armas de fogo e munições de uso restrito, reforçando os indícios de que o grupo atuava como uma célula de apoio logístico ao crime organizado.
As investigações começaram a partir de informações obtidas na Operação Magnus Pedites, deflagrada em 2023, que tinha como foco o combate ao tráfico de drogas na região. Com o avanço das apurações, foi possível identificar que parte dos investigados também importava ilegalmente armamento pesado da Bolívia, incluindo fuzis e submetralhadoras.
O destino final das armas era, segundo a PF, a capital Porto Velho, onde abasteciam facções criminosas envolvidas em disputas territoriais e crimes violentos.
Os investigados devem responder por:
Todos permanecem à disposição da Justiça Federal, que agora analisa os desdobramentos do caso e deve autorizar novas diligências.
A cidade de Guajará-Mirim, onde a operação foi deflagrada, é frequentemente citada em relatórios da inteligência policial como ponto crítico de entrada de armas e drogas no Brasil. A falta de fiscalização em áreas remotas da fronteira com a Bolívia tem sido explorada por organizações criminosas, que usam o território como corredor para contrabando e tráfico.
A Polícia Federal reforçou que novas operações estão em planejamento para intensificar o combate ao crime transnacional na região.
Fonte: noticiastudoaqui.com
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