Conflito entre Israel e Irã motiva saída de autoridades brasileiras; Marcos Rocha opta por permanecer no país
Por Redação, 16/06/2025 - Enquanto uma comitiva de 12 autoridades brasileiras cruzou a fronteira terrestre entre Israel e Jordânia nesta segunda-feira (16), o governador de Rondônia, Marcos Rocha, optou por permanecer em território israelense. A decisão chama atenção diante do aumento das tensões na região em função do recente conflito entre Israel e Irã, que já provocou explosões em Tel Aviv e Jerusalém.
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) confirmou que o grupo de gestores públicos chegou com segurança à Jordânia nas primeiras horas da manhã (horário de Brasília), após uma viagem por via terrestre marcada por riscos e incertezas.
Segundo informações, 18 brasileiros integravam originalmente o grupo, mas apenas 12 seguiram viagem, enquanto os demais, incluindo o governador rondoniense, optaram por permanecer em Israel diante do receio de possíveis bombardeios durante o trajeto.
O secretário Francisco Vagner, de Natal (RN), que está entre os que conseguiram sair, relatou que a decisão de partir não foi fácil:
“Fomos o primeiro grupo a sair. Alguns brasileiros preferiram não seguir por receio dos riscos. De 18 brasileiros, viemos 12”, afirmou.
O senador Carlos Viana (Podemos-MG), presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Israel, também acompanhou a movimentação do grupo e confirmou que uma das 13 pessoas inicialmente prontas para a saída desistiu na noite anterior, por medo dos ataques.
O Itamaraty monitora a situação de todos os brasileiros na região e orienta cautela. Até o momento, não há registro de feridos entre os representantes políticos brasileiros.
O aumento do conflito entre Israel e Irã nas últimas semanas provocou alertas internacionais e suspensões de voos. Tel Aviv e Jerusalém registraram explosões recentes, e a tensão geopolítica tem causado apreensão entre turistas e autoridades estrangeiras.
A Jordânia, país vizinho a Israel, tem sido um dos principais destinos de fuga para quem busca deixar a zona de conflito por via terrestre.
Até o fechamento desta matéria, o governador Marcos Rocha ainda não havia se pronunciado oficialmente sobre sua permanência em Israel nem sobre os motivos para não acompanhar a comitiva.
A ausência de declaração levanta questionamentos sobre os protocolos de segurança adotados por representantes públicos brasileiros em viagens oficiais a regiões instáveis.
A permanência do governador de Rondônia, Marcos Rocha, em Israel, enquanto outros 12 representantes brasileiros deixaram o país em meio ao agravamento do conflito com o Irã, levanta questionamentos sobre sua avaliação de risco, responsabilidade institucional e articulação com o Itamaraty.
Fonte: noticiastudoaqi.com
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