Da redação, 16 de junho de 2026 - Na manhã daquele dia, Rikelme, apontado como braço-direito de Anastácio Ferreira Paiva – mais conhecido como “Doze” ou “Paulinho Maluco”, líder do Comando Vermelho no Ceará –, disparou em um grupo de WhatsApp chamado “Jogadores natos” a mensagem:
“O chefe amanheceu doido por problema”.
O recado deixava claro: havia ordem para que todos os bairros de Santa Quitéria fossem pichados até o fim do dia, com ameaças contra o rival político do prefeito José Braga Barrozo (PSB), o “Braguinha”, que, mesmo reeleito, acabou tendo a eleição anulada e foi preso preventivamente em 1º de janeiro. Sua chapa foi cassada em 7 de maio, conforme recursos ainda em tramitação.
A influência do CV em Santa Quitéria “nasceu” com Anastácio Paiva, natural da cidade, e transpôs os limites tradicionais do crime: “Eles dirigiam a eleição, faziam um balão de ensaio para tomar cidade, provar que podiam direcionar eleição em qualquer local” — declarou o subprocurador Plácido Rios, do MP-CE.
O grupo fazia operações a partir de uma mansão na Rocinha (RJ), mantida como QG estratégico. Lá, eram coordenadas ações como ataques a provedores de internet e ordens de ação contra adversários em Santa Quitéria.
O caso de Santa Quitéria expõe um avanço perigoso do crime organizado: o CV deixou de ser apenas controlador de territórios físicos para se tornar um ator político direto, capaz de fraudar eleições com métodos de intimidação em escala. A rápida resposta judicial e a cassação de Braguinha são sinais de que o sistema de Justiça tenta conter tais invasões, mas o episódio deixa um alerta: eleições locais não estão imunes a esta nova face do crime.
Fonte: noticiastudoaqui.com
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