A influenciadora digital Iza Paiva teve a prisão mantida após passar por uma audiência na Justiça em Porto Velho (RO) na última semana. Ela é investigada por supostamente ter ordenado que integrantes de uma facção criminosa torturassem dois homens que invadiram e roubaram sua casa.
Segundo o advogado de Iza, Samuel Costa, o juiz decidiu manter a prisão porque acredita que há provas suficientes para que ela continue presa enquanto o caso é investigado.
Após a decisão, a defesa da influenciadora entrou com um pedido para que ela fosse solta, alegando que não há motivos fortes que justifiquem sua permanência na cadeia.
De acordo com a Polícia Civil, Iza teria ligação com o Comando Vermelho, uma organização criminosa. Ela estava fora do estado quando sua casa foi furtada. Ao saber do crime, teria mandado que os suspeitos fossem encontrados e punidos, além de exigir a devolução dos objetos roubados.
A polícia afirma que, mesmo sabendo da gravidade da situação, Iza não procurou as autoridades e preferiu agir por conta própria, motivada por vingança. “Ela agiu fora da lei, ignorando os caminhos legais e buscando justiça com as próprias mãos”, diz trecho da nota divulgada pela Polícia Civil.
Além da prisão, Iza também foi alvo de buscas em sua casa e outros locais ligados a ela. A operação foi chamada de “Arur Betach”, uma expressão em hebraico que significa “maldito o que confia”.
