Redação, 23 de junho de 2025 – Após dez dias de tensão e incertezas em uma região marcada por conflitos armados, o governador de Rondônia, Marcos Rocha, desembarcou na tarde de sexta-feira (21) no Aeroporto Internacional Jorge Teixeira, em Porto Velho.
Emocionado, Rocha foi recebido com aplausos pela primeira-dama Luana Rocha, por assessores, admiradores e aliados políticos. O retorno aconteceu após a comitiva rondoniense vivenciar momentos dramáticos em Israel, durante os bombardeios entre forças israelenses e iranianas.
Rocha havia viajado ao Oriente Médio para uma série de agendas institucionais e de cooperação internacional, mas acabou se vendo em meio a uma escalada militar que envolveu mísseis e ataques aéreos.
A situação se agravou com retaliações do Irã, após operações de Israel contra supostas instalações nucleares iranianas. Na quarta-feira (19), a delegação de Rondônia conseguiu deixar Tel Aviv rumo à Jordânia, e de lá retornou em segurança ao Brasil.
Logo após o desembarque, o governador fez um breve pronunciamento à imprensa e às pessoas que o aguardavam. “Foi uma guerra desnecessária, com sofrimento de ambos os lados. Só tenho a agradecer a Deus por estarmos todos bem”, disse, visivelmente emocionado. Ele destacou a coragem e a hospitalidade do povo israelense, elogiou a atuação de sua equipe e reafirmou seu compromisso com Rondônia. Durante o discurso, Marcos Rocha segurava bandeiras de Rondônia, do Brasil e de Israel — gesto que foi aplaudido pelos presentes.
Apesar da experiência intensa no exterior, o governador não terá muito tempo para descanso.
Marcos Rocha deve retomar suas atividades no Palácio Rio Madeira/CPA já nesta segunda-feira (24), enfrentando uma nova missão: resolver as crises políticas e administrativas que surgiram durante sua ausência.
Fontes ligadas ao governo indicam que o clima nos bastidores está tenso e que “bombas locais” precisam ser desarmadas com habilidade e rapidez.
Entre os desafios mais urgentes estariam conflitos internos entre secretarias, articulações políticas na Assembleia Legislativa e a gestão de pautas delicadas, como orçamento e segurança pública.
Assessores próximos garantem que o governador está ciente do cenário e pronto para enfrentar os problemas com “maturidade política e espírito conciliador”.
Enquanto os olhos do mundo estão voltados para a tensão no Oriente Médio, Rondônia agora aguarda os próximos passos de seu chefe de Estado — que sobreviveu a uma guerra internacional e retorna ao Brasil com a missão de acalmar o front político local.
Fonte: noticiastudoaqui.com
