Publicidade

CIÊNCIA DE 2 MIL ANOS - Mistério da Amazônia é conhecido como "Stonehenge Brasileiro"

Publicidade

Parque Arqueológico do Solstício esconde enigma de milhares de anos

No alto de uma colina no litoral norte do Amapá, 127 rochas pesadas estão dispostas em formato de círculo, há milhares de anos. O formato lembra Stonehenge, famoso mistério arqueológico inglês.

As pedras de granito, com formatos irregulares e incomuns chegam a ter 4 metros de comprimento, e juntas formam um círculo de 30 metros de diâmetro. A sua construção data de mais de 2 mil anos atrás, e intriga arqueólogos e cientistas até os dias de hoje.

Observatório de povos do passado

O sítio arqueológico, além da disposição incomum das pedras, também abriga vasos e outros artefatos ancestrais. Foi com a datação das cerâmicas encontradas ao redor que os arqueólogos chegaram à conclusão de que o monumento possui cerca de 2 mil anos.

Uma das pedras do círculo está disposta de um jeito especial, que faz com que durante o solstício de inverno do hemisfério norte, 21 de dezembro, nenhuma sombra seja projetada (o sítio histórico fica acima da linha do Equador). Outra marca o solstício de verão.

Por causa dessa característica incomum, e por estar no topo de uma colina, os arqueólogos acreditam que esse círculo de rochas foi projetado para ser um observatório de povos indígenas do passado.

Com o observatório marcando com a sombra o dia exato dos solstícios, cientistas acreditam que esse povo indígena possuía conhecimento aprofundado sobre astronomia, e uma organização social sofisticada, com rituais próprios relacionados às estações do ano.

Adaptação e desafios

Com o crescente interesse na cultura e história nacional, o Parque Arqueológico do Solstício desperta cada vez mais a curiosidade dos turistas. O problema é que o local é remoto, e ainda não está preparado para receber muitos turistas.

As escavações arqueológicas só começaram em 2006, e os arqueólogos ainda estão trabalhando para adaptar o local num ponto de turismo arqueológico, como é o Parque Nacional da Serra da Capivara.

Outro aspecto positivo, mas que dificulta o turismo no Parque, é que ele está localizado numa zona de conservação ambiental. A cidade de Calçoene, que abriga o sítio, é conhecida por ser a mais chuvosa do Brasil, e só existem estradas de terra (ou barro) até as pedras.

(gazetasp)




Publicidade

Noticias da Semana

Publicidade

Veja +

Publicidade
Publicidade