COMÉRCIO EXTERIOR - Consul veio reforçar o interesse bilateral de negócios da Bolívia com o Brasil
Brasil, em especial Rondônia, tem interesse no sal e na uréia produzidos na Bolívia
O cônsul boliviano em Rondônia, José Alexander Gusmán Maldonado, visitou o deputado José Lebrão (MDB) 1º Secretario da Mesa Diretora, onde trataram do intercâmbio Brasil-Bolívia.
Maldonado ressaltou ao parlamentar a necessidade de abertura de fronteiras para incrementar o comércio entre os dois países, além de reforçar o intercâmbio cultural e comercial.
Segundo o cônsul José Alexander, o departamento do Beni está abrindo suas fronteiras agrícolas e levando as experiências exitosas ocorridas no Brasil, em especial em Rondônia, nesta área, para copiar e levar ao seu país os modelos vitoriosos.
Outros pontos levantados por Maldonado se referem a saúde, onde há necessidade de facilitar o acesso de pacientes e criar um intercâmbio entre a faculdade de medicina da fronteira com a Unir, com a finalidade de revalidar os diplomas dos egressos daquela instituição, para que possam exercer a medicina no lado brasileiro.
Atualmente, segundo o cônsul, a Bolívia importa quase tudo do Brasil, em especial os gêneros de primeira necessidade, mais agora em que o câmbio está mais favorável ao povo boliviano. “Vários empresários estão abrindo filiais na Bolívia, após a faixa dos 50 km, onde não há necessidade de ter um cidadão boliviano como sócio”, destacou Maldonado.
O deputado Lebrão, que é um grande batalhador e incentivador pela abertura comercial entre os dois países, informou que a partir de fevereiro de 2019 uma balsa iniciará o transporte na região de fronteira em Costa Marques na altura no Forte Príncipe da Beira.
Segundo o parlamentar também será instalado no local um posto da Polícia Fazendária para fiscalização de cargas. “Os bolivianos possuem sal e uréia em abundância, de qualidade e necessitamos muito destes produtos para nosso setor agropecuário”, argumentou Lebrão.
O deputado citou como exemplo o sal, que vem de Mossoró (RN) para Rondônia percorrendo cerca de 5.500 km enquanto o país vizinho tem o produto a pouco mais de 1.500 km. “Somente de sal entram em Rondônia cerca de 70 carretas diariamente”, esclareceu o parlamentar frisando a importância do fortalecimento do intercâmbio.
Finalizando, o cônsul Maldonado e o deputado Lebrão reforçaram que este intercâmbio fortalecerá a economia regional e, inevitavelmente, trará a industrialização aos dois países, em especial a Rondônia.
Fonte: Noticiastudoaqui
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