Dirigentes do PT em Rondônia dizem que Fátima Cleide está levando partido para o fundo do poço
O Diretório Estadual do PT em Rondônia encaminhou à Executiva Nacional do Partido, nesta terça-feira, uma nota, em tom bastante duro, em que contesta a decisão do partido de impor a candidatura da ex-senadora Fátima Cleide ao Senado, de Pimenta de Rondônia (PSOL) ao Governo do jornalista Paulo Benito (PT) a vice-governador.
O que o PT local queria uma ampla aliança com os partidos liderados pelo candidato a governador Acir Gurgacz (PDT), foi contrariado por decisão da Executiva Nacional do Partido, que impôs uma aliança apenas entre os partidos de esquerda PC do B, PSOL e PT, mas os comunistas não aceitaram.
Nesta terça, o PT local reagiu e fez uma longa exposição à Executiva Nacional. No documento, os dirigentes regionais petistas dizem não considerar justo que a Executiva Nacional, sem sequer ouvir o Diretório Estadual, “escutando apenas a companheira Fátima Cleide, resolva desconstruir tudo o que está feito, sendo que, a coligação com PSOL como proposto, inviabiliza qualquer possibilidade de êxito, pois o candidato a governador proposto pelo PSOL alcançou menos de 1% na última eleição e não apresenta nominata para candidaturas a federal e estadual com perspectivas de votos”.
Os dirigentes do PT rondoniense dizem que Fátima Cleide está levando o patido para o fundo do poço no Estado.
“A companheira Fátima Cleide não tem respeitado a posição da maioria dos militantes rondonienses - 80% do Diretório e 80% da Executiva”, diz a nota petista, acrescentando:“ Esta postura da Fátima Cleide não agrega nada ao PT, pelo contrário, nos leva para o fundo do poço; correndo o risco de sequer elegermos um deputado. Além do histórico de sucessivas derrotas da Fátima Cleide em 2006 - 2010 - 2012 e 2016, temos pesquisas que demonstram a falta de densidade eleitoral da candidatura para o pleito de 2018. Em contrapartida, temos duas candidaturas de ponta para Estadual e Federal”.
A companheira Fátima Cleide não tem respeitado a posição da maioria dos militantes rondonienses - 80% do Diretório e 80% da Executiva”, diz a nota petista, acrescentando:“ Esta postura da Fátima Cleide não agrega nada ao PT, pelo contrário, nos leva para o fundo do poço; correndo o risco de sequer elegermos um deputado. Além do histórico de sucessivas derrotas da Fátima Cleide em 2006 - 2010 - 2012 e 2016, temos pesquisas que demonstram a falta de densidade eleitoral da candidatura para o pleito de 2018. Em contrapartida, temos duas candidaturas de ponta para Estadual e Federal”.
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