ELEIÇÕES2018 – Amanhã o MDB decide: Raupp, Confúcio ou os dois. | Notícias Tudo Aqui!

ELEIÇÕES2018 – Amanhã o MDB decide: Raupp, Confúcio ou os dois.

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Ontem, 26, a Diretoria Executiva do MDB se reuniu para, entre outras coisas, estabelecer as estratégias de realização da Convenção Estadual da agremiação, amanhã, dia 28, na sua sede na Capital.

Até o momento do fechamento dessa matéria nada se sabia sobre o que teria sido discutido no sentido de evitar o embate preanunciado pelos grupos do Senador Valdir Raupp e do ex-governador Confúcio Moura. O que já vem sendo apontado como a maior crise do MDB desde sua fundação em Rondônia.

O fato que vem mobilizando a atenção de todos os segmentos da política rondoniense, nesta reta final de convenções, é o duelo que está sendo travado entre os dois maiores líderes político do MDB, o maior partido organizado do estado.

Raupp e os seus liderados querem um só candidato ao Senado: o próprio senador.  Há 16 anos no mandato, acredita que só terá êxito se for o único candidato pelo partido. Teme ficar fora por Confúcio sempre aparecer liderando as pesquisas.

Já Confúcio e os seus seguidores lutam pela dupla candidatura a que os partidos têm direito: a dele e a do Raupp. Um pedindo para o outro e a militância pedindo para os dois.

Acredita o ex-governador mais bem avaliado da história de Rondônia e o segundo melhor do Brasil nesta temporada, que o MDB elegerá os dois para as duas cadeiras do Senado em disputa nestas eleições.

Acredita ainda, que a chance de eleição do candidato a governador Maurão de Carvalho, se dará com os dois candidatos ao senado pedindo voto para o presidente da Assembleia Legislativa.

Este é o ponto do confronto que ameaça incendiar a convenção de amanhã.

Até meio dia de ontem, convencionais dos dois lados informavam que Confúcio e Raupp ainda não tinha se encontrado nos últimos dias. E que o senador vem recusando o encontro.

O MARISCO

Quem está de marisco nesse embate da onda com o rochedo é o deputado Maurão. Parceiro no segundo mandato do ex-governador, e convidado a entrar no MDB com garantia de ser candidato a governador, foi flagrado conspirando contra Confúcio e sendo açodado por Raupp, conforme revelou áudios vazados para as redes sócias e as mídias.

Desde então, a coisa azedou. Embora represente uma terceira força política dentro partido, em função das pessoas que trouxe quando se filiou e dos o acompanham ao logo de 6 mandatos, Maurão, no centro da crise, vem sendo jogado no rochedo que o devolve para a onda.

Tanto que foram necessárias várias reuniões, almoços e jantares para confirmar seu nome como candidato do partido.

Por último se fixou no senador Raupp. O que se escuta é que, se o partido sair unido dessa crise, ele irá para o segundo turno. Mas as dúvidas são muitas.

TRAIÇÕES  

Já Confúcio, prevendo confusão, chegou cogitar sair do partido que ajudou Jerônimo Santana consolidar, num tempo em que o senador Raupp ainda aprendia consertar baterias de caminhões no pequeno povoado de Rolim de Moura.

Entretanto, o senador que já presidiu o Diretório Nacional do MDB interinamente, vendo que Confúcio, emedebista histórico estava indo embora, o procurou e garantiu-lhe a vaga como um dos dois candidatos ao Senado. Então o ex-governador resolveu permanecer no seu partido.

Segundo alguns convencionais, agora Confúcio se ver rejeitado por Raupp que, supostamente, tem controle sobre a maioria dos 130 convencionais que totalizam cerca de 160 votos. O veto de agora e o “vai pra cima Maurão” vazado na conspiração do presidente da Assembleia, são vistos com atos de traição.

Maurão, pondo lenha na fogueira, também declara que se acha traído e rejeitado por Confúcio. Segundo ele e alguns, Moura vinha tentando emplacar outro nome como candidato a governador pelo partido. E, só gora, fala em união.

TEM MAIS

Têm convencionais de ambos os lados dispostos a lutar pela unidade do partido no dia da Convenção. Mas se houver radicalização em torno de interesses pessoais acima do interesse partidário, indicam transformar o ambiente em verdadeiro acerto de contas.

- Tem muitas coisas para consertar. Se quiserem confronto, vamos então resolver todas as pendências, falhas e equívocos de gestão da executiva. Só depois disso, que vai doer em muita gente, é que se discutirá quem é ou não candidato, declarou um histórico convencional. E concluiu: “esse partido é maior que qualquer um deles. Os mandatos passam, os personagens envelhecem e se vão, o partido é que fica e vai adiante. O interesse tem que ser do partido e ponto final”.

 

Fonte: noticiastudoaqui.com

    

 


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