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Banda da PM precisa de sopristas

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Aos 42 anos, a Banda de Música da Polícia Militar de Rondônia vive momentos sublimes. No ensaio, os músicos se orgulham ao apresentar reluzentes instrumentos importados em 2013 do Japão e da Malásia. O clima de camaradagem está presente.

Até o segundo semestre deste ano, os 28 músicos da banda irão inteirar mais um próspero período de apresentações em repartições governamentais e escolas. “Os pedidos chegam por ofício, e nós atendemos regularmente”, destaca o regente, subtenente Joselito Lima e Silva.

Ele brinca: “É preciso manter essa harmonia, animar sempre, porque quatro subtenentes irão para a reserva brevemente”. Desta maneira, a corporação poderá ser regida pela primeira vez por um sargento.

Neste primeiro semestre de 2018, o 2º sargento músico Kelson, licenciado em música pela Universidade Federal de Rondônia, empresta o seu talento a soldados, cabos, sargentos e subtenentes músicos. Já o sargento Éric Botelho de Almeida harmonizou as canções do 3º BPM, de autoria do sargento Sanaik Portela Batista, e do Batalhão de Operações Especiais (Bope), escrita pelo coronel José Hélio Pachá.

Nesta semana regressam do Acre cinco músicos cedidos temporariamente à Banda Musical da PM daquele estado.

Até 2007, a banda apresentava-se em solenidades religiosas. No reordenamento de suas atividades, atende hoje a atos cívicos diversos e à parte cívica de atos eclesiais, seja qual for o culto religioso.

Na gestão compartilhada, o subtenente Joselito elogia o trabalho de seu auxiliar, subtenente Roberto Carlos Valle, e do responsável pelo patrimônio, subtenente Venceslau Alves da Silva, que cuida da instrumentação e de outros bens da corporação.

Mas o entusiasmo vem acompanhado de preocupação: a banda necessita urgentemente formar instrumentistas de sopro para bombardino, bombardão, clarinete, flautas, saxofones [alto, barítono e tenor], trombone, trompetes e trompa de harmonia (*).

RECONHECIMENTO

Reconhecida com o Mérito Legislativo, a Banda da PM recebeu em sessão solene da Assembleia Legislativa, no mês de maio, o título de Patrimônio Cultural do Estado de Rondônia, proposto pelos deputados Lazinho da Fetagro (PT) e Jesuíno Boabaid (PMN).

No ritmo da modernidade, acompanhando sugestões e pedidos diversificados do clássico ao popular, na banda atua um combo musical formado por um baterista, três sopristas, um guitarrista baixista, um guitarrista solo e um tecladista. “Pedem até temas de filmes, e eles tocam”, diz o subtenente Joselito.

A banda viveu mais um apogeu em 2017, na comemoração de aniversário da PM, no Teatro Palácio das Artes, em 21 de novembro, apresentando-se conjuntamente com a Orquestra Sinfônica de Vilhena, Banda da Base Aérea, Banda de Música da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, e Orquestra Villa-Lobos. No total de 103 componentes, muito aplaudidos.

HISTÓRIA DA TROMPA

►A trompa teve a sua origem no Olifante e no Chofar Hebreu, instrumentos estes ainda em uso nas cerimônias ligadas ao Ano Novo judeu e à Festa da Expiação.

►Além dos egípcios e hebreus, também os gregos fizeram uso do Chofar e do Kegos (trompa) para anunciar ao povo as suas reuniões religiosas e profanas.

►A construção da trompa de metal data do ano de 1400, aproximadamente, e foi um instrumento muito utilizado em França até ao reinado de Luís XV, tendo neste país encontrado a sua grande expansão. Daí que os ingleses lhe tenham passado a chamar French Horn (Trompa Francesa).

►A trompa foi sofrendo, através dos tempos, várias modificações, até no próprio nome: Trompa de caça, Trompa Lisa ou de Mão, Trompa Cromática ou de Pistões e Trompa de Harmonia, como hoje é conhecida. [FUPG Online]

 

MONTEZUMA CRUZ
Fotos Frank Néry (Secom-RO)


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