ARRAIAL DA LESTE – Sucesso no sábado. Crescendo a cada ano
Sábado, por volta da 21 hs, todo o espaço do Ceu da Zona Leste, na Rua Benedito Inocêncio, atrás da Igreja de São Thiago, estava bem movimentado com mais uma edição do Arraial da Leste. Festa junina que vem arrebanhando milhares de frequentadores das dezenas de bairros desta parte da cidade.
Famílias inteiras lotavam os espaços de circulação. Ávidas para conhecerem todas as novidades: brinquedos, jogos, barracas de comidas e mil coisas que enchiam de brilho os olhos das crianças. Pipocas, picolés, sorvetes, algodões doces e até palhaços circulavam cobrando 2 reais para fazer uma selfie.
Os barraqueiros foram unânimes: o Arraial da Leste está cada vez melhor. Até aquele sábado, tinha mais gente que nos anos anteriores. Mas houve quem se queixasse da concorrência desleal de outros comerciantes que derrubavam o preço dos produtos para atrair a clientela. Nada demais. Pura lei de mercado.
De forma geral as pessoas achavam as coisas muito caras. Uma senhora exemplificou que a pamonha que ela compra por 3 reais, ali estava custando 5 reais. Sorriu e justificou: mais aqui é festa né! A gente vem por que quer. Já sabendo que eles enfiam a faca.
Apesar da percepção de carestia, as filas nos brinquedos eram grandes. Para ficar dependurado de cabeça pra baixo no Kamikaze, por 5 minutos, por exemplo, tem que desembolsar 8 reais pelo ingresso.
Também não faltava gente fazendo uma ‘fezinha’ nas mesas do bacará, da roleta e na pescaria. Até na barraca do tiro ao alvo havia fila disputando as espingardas que não acertam nunca no prêmio pretendido e longamente mirado. ‘Pow!’ Errou, peão!
A mãe não escapa do algodão doce para os filhos. Além de doce é colorido. O que faz brilhar os olhos das crianças. A mesma festa é promovida por balões de todos os formatos e de todas as cores. Faz parte do universo infantil. Impossível não atender. Mesmo sabendo que, em minutos, ambos desaparecerão.
Mas uma reclamação, quase unânime, merece a atenção dos organizadores e promotores do evento: o horário tardio do início das apresentações das quadrilhas e outros grupos folclóricos na arena. Sempre após as 22 horas. Muito tarde para as crianças e para quem vem dos bairros mais distantes e até de outras regiões da cidade. A volta para casa é o momento mais vulnerável. Principalmente para quem depende de transporte público.
Todas as pessoas consultadas informavam que a melhor hora para se iniciar as atividades da arena é as 20hs. Dá tempo assistir as apresentações com as crianças ainda dispostas e acordadas. Passear, brincar, comer e ainda pegar um ônibus para casa. Com segurança.
E por falar em segurança, a equipe de bombeiros presente todas as noites no local não registraram nenhum incidente. Foi a mesma informação que deu os policiais militares que estavam patrulhando a festa. Desde a primeira noite não registro de nenhum fato grave. Os barraqueiros e vendedores do entorno da praça também confirmavam o ambiente pacífico. Pelo menos até aquela hora de sábado. Confira nas imagens e no vídeo a seguir.
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