Sem entidade de classe o comércio na Zona Leste está à deriva | Notícias Tudo Aqui!

Sem entidade de classe o comércio na Zona Leste está à deriva

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Porto Velho, RONDÔNIA – Com a confiança abalada nos novos dirigentes da Associação Comercial Distrital Zona Leste, parte dos empreendedores ouvidos por este site, admitem que, “uma possível reativação da entidade, inativa por pelomenos quatro anos, pode produzir um grande impacto no meio empresarial”.

Por conta de uma investigação de o noticiastudoaqui.com, o ex-presidente da ACDZLeste – que preferiu manter o anonimato -, revelou que, “entregamos a documentação ao então presidente da Associação de Moradores e Amigos do Bairro Tancredo Neves de prenome Jorge”. Ele, contudo, não revela mais detalhes, preferindo o silêncio sobre o assunto.

Um segundo ex-dirigente da entidade, do ramo de confecção declarouque, “a confiança naqueles que se dizem representar a Associação Comunitária nunca esteve estabilizada em nível mais baixo da história das lideranças da Zona Leste”.

O processo de descrédito nessas pessoas, a maioria ligada a políticos e a eventos desportivos, afirmam empreendedores da Avenida José Amador dos Reis e Lauro Corona, começa pelo suposto sumiço da documentação da Associação Comercial, de máquinas de costuras e computadores comprados com emendas parlamentares dos deputados Marcos e Rosângela Donadon (PMDB).

A reportagem bateu à porta do suposto ex-presidente da Associação de Moradores e Amigos do Bairro Tancredo Neves – de nome não revelado, a fim de se informar sobre a situação e a disposição de algum dirigente da entidade se pronunciar sobre o assunto. Porém, uma pessoa disse que Jorge de Tal havia ido para Cacoal, a 481 quilômetros desta Capital e a 7 horas e 38 minutos por estrada.

Diante da situação, a Reportagem buscou informações mais precisas junto à Federação do Comércio (Fecomercio) e foi aconselhada a ir à Federação das Associações Comerciais (FACER), mas não obteve êxito. Agora, o noticiastudoaqui.com vai tentar ouvir, outra vez, o ex-presidente da entidade - que é do ramo de material de construção civil -, agora, estabelecido na Avenida Alexandre Guimarães.

Para o setor empresarial lojista do varejo e atacado (avenidas Mamoré, Alexandre Guimarães, José Amador dos Reis, Rio de Janeiro, Princesa Isabel, Benedito Inocêncio e Plácido de Castro e outras), a inatividade da Associação Comercial e Industrial da Zona Leste “inviabiliza, sim, o fortalecimento da economia da região”. E admitem que “resta a todos saber do tamanho do impacto que vem tentando na confiança dos órgãos de controle o índice de confiança dos ex-dirigentes que, agora, sumiram”. Inclusive, com a documentação da entidade.

Atualmente, por conta da situação financeira porque passa cada empreendedor – a maioria é de micros, pequenos e médios empresários -, a Zona Leste, assim como a similar Zona Sul da Capital, “mesmo com as dificuldades decorrentes da paralisação dos caminhoneiros, a exemplo de outras regiões administrativas da FACER, não perdeu a disposição para novas compras”. Exemplo disso tem sido a constante inauguração de novos empreendimentos nas duas regiões da Capital

O consultor jurídico José Ricardo Costa, que atua no ramo de copiadora de pequeno e médio porte na região Leste, disse que “caso a ACDZLeste não estivesse inativa, o poder de decisão dos empreendedores aumentaria e a variação do nível de desconfiança no mercado não oscilaria tanto,”, arrematou ele.

 

XICO NERY 


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