ELEIÇÕES 2018 - Em quem vou votar nesta eleição?

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Faltando menos de 100 dias para o primeiro turno das eleições de 2018 para presidente da República, governadores, senadores e deputados (federal e estadual), os eleitores brasileiros não sabem ainda em quem votar. Esta indefinição está sendo registrada pelos institutos de pesquisas no Brasil inteiro, de Norte a Sul, em maior ou menor intensidade.

O fato é que existe um vazio de lideranças tão grande na política brasileira, como nunca se viu antes.

O fenômeno atinge todos os estados da Federação. Nenhum deles tem um nome consensual entre seus eleitores. Assim como não há nos 35 partidos registrados no Tribunal Superior Eleitoral - TSE, lideranças fortes, com densidade eleitoral, impregnadas dos valores éticos e morais que a nação está cobrando para a construção do “Brasil que eu quero”.

Para presidente da República, os nomes ‘limpos’ em condições de disputar a cadeira que Michel Temer deixará vaga, não empolgam ninguém. Jair Bolsonaro, do Partido Socialista Cristão, apontado como de extrema direita, conta com 17% e Marina Silva, da Rede Solidariedade, da esquerda, com 13%, demonstram a pífia intenção de voto dos nossos cidadãos. O entusiasmo está longe dos 144 milhões de eleitores brasileiros. É o que revela pesquisa da Confederação Nacional da Indústria – CNI desta semana.

Já Ciro Gomes (PDT), com 8%; Geraldo Alckmin (PSDB), 6%); e Álvaro Dias (PODE), 3%, são o retrato da descrença do eleitor. Nomes como o do ex-ministro Henrique Meireles, do MDB que está sendo apresentado como uma alternativa de centro, sequer pontua nas pesquisas. Além de outros personagens dos micros partidos que são candidatos eternos, só para se beneficiarem das verbas partidárias e negociarem seus pequenos espaços eleitorais no rádio e na televisão com os partidos maiores. Exemplo disso é Levy Fidélix, do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), que desde 1994 é candidato em todas as eleições.

Na verdade, o eleitor ainda está esperando o milagre de ver surgir um candidato que una os brasileiros divididos, nos últimos anos, entre ‘nós’ e ‘eles’. Que seja honesto e não roube o fruto do suor do rosto de cada um. Ou que libere da cadeia o condenado Lula. Que, como afirma o pipoqueiro José Antônio, ‘rouba mais faz’.

Fonte: noticiastudoaqui.com