Piracuru, fresco ou salgado, tem gerado emprego e renda a criadores no Norte do País
HUMAITÁ, Sul do AM – Fresca ou salgada, a carne do pirarucu (o gigante das águas) caiu no gosto de brasileiros e estrangeiros nesta parte da Amazônia Ocidental Brasileira. A procura pela iguaria, segundo os nativos, vem de várias regiões do País e de outros continentes.
A captura e o abate do animal nos rios e lagos da parte Sul do Amazonas obedecem a uma legislação específica. Técnicos do governo local informam que o manejo é permitido a quem desenvolve projeto de criação, o que garante várias opções de emprego e renda – dentro ou fora do defeso quando a pesca e o abate são proibidos.
Enquanto isso, em Porto Velho, a comercialização do peixe, assim como do jacaré-tinga e Açu, continua não permitida no âmbito da Reserva Extrativista Lago Cuniã, a 30 quilômetros da capital rondoniense, no distrito de São Carlos. A proibição é por conta da falta de licenciamento da única Cooperativa credenciada no Instituto da Conservação e da Biodiversidade (ICM-Bio) e junto à secretaria Municipal do Desenvolvimento Ambiental (SEMMA).
Por conta e risco das autoridades porto-velhenses, há sete meses a captura e o abate de jacarés naRESEX Lago Cuniã estão proibidos e ao que parece “a restrição à comercialização deve continuar prejudicando todo mundo. Tanto o trabalhador ribeirinho quanto o consumidor”. Da mesma forma, a carne do pirarucu, ambos por falta da regulamentação da atividade no lado rondoniense, diz o consultor Washington Cordeiro Campos, 73.
Diferentemente do estado rondoniense, no Amazonas, Pará e Mato Grosso, a carne desse peixe (pirarucu) e dos jacaré-Tinga e Açu, respectivamente, “tem ao menos 99% de aprovação em redes de supermercados, restaurantes e mercados nacionais e internacionais”, informaWshington.
Com relação ao piracuru criado através de sistema de manejo na Reserva Extrativista Lago Cuniã e despescado sob orientação de técnicos do ICM-Bio e do Meio Ambiente, como não está sendo comercializado, deixa de criar empregos e renda aos ribeirinhos que vivem da exploração dessa atividade.
No mercado porto-velhense, a proibição da carne do pirarucu no comércio local desde o final de 2017, “tirou dos nativos da Resex Lago Cuniã, a chance de ganhar um dinheirinho extra durante a despescagem do peixe nesse período”, mesmo com o preço em alta, adianta Cordeiro Campos.
De acordo com o entrevistado do noticiastudoaqui.com, grande parte dos ribeirinhos entre Acre, Rondônia, Amazonas, Pará, Roraima, Amapá e Tocantins, como uma das grandes cadeias produtivas do Norte do País, “intencionam buscar a EMBRAPA e Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) para que construam uma gestão integrada desse empreendimento nesses Estados. Além de entidades privadas e a empresários locais”.
No Sul do Amazonas cuja primeira cidade (Humaitá) fica a 200 quilômetros da Capital Porto Velho, desde o governo Gilberto Mestrinho e, agora, no deAmazonino Mendes “o mercado da carne de jacarés e piracuru passaram a ter grande aceitação no mundo”, informa Paulo César Teixeira, 60, residente na localidade de Santa Rosa, a 4,5 horas de barco de Humaitá.
XICO NERY
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