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GREVE – Os dias em que Porto Velho quase parou

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O impacto da greve dos caminhoneiros em Rondônia e, principalmente na Capital, Porto Velho, não foi do tamanho que as notícias alarmantes anunciaram. Não faltou comida nos supermercados nem nas feiras livres. Nestas, faltou feirante em espaços disputados em dias normais. Não faltou gás e nem combustível em todos os postos de revenda e abastecimento.

Na segunda feira, 28,após abastecidos, os postos de combustível acabaram com as filas que ainda havia em alguns deles pela manhã. Os pontos de bloqueios nas rodovias federais do estado já haviam sido liberados. E os caminhoneiros que queriam trabalhar, corriam livremente pelas estradas.

Os municípios onde o sistema de fornecimento de energia é atendido por usinas termoelétricas alimentadas por óleo diesel, sofreram um pouco mais. Alguns tiveram energia racionada. Outros, ficaram sem energia. Mas agora, o restabelecimento do fornecimento já está voltando ao normal. A Polícia Rodoviária Federal e outras forças de segurança, deram e ainda estão dando, todo apoio para o transporte de combustível para todas as localidades.

Os órgãos judiciários do estado estiveram atentos. Agiram em tempo e ajudaram a restabelecer, por meio judicial, o retorno à normalidade. Sem precisar da intervenção das forças armadas em prontidão após convocação do presidente da República.

Mas o movimento paredista causou transtornos, apreensão, medo e cenas inusitadas. E ainda está causando nas regiões Leste, Sudeste e Sul do Brasil. Nelas, resíduos resistentes contaminados ideologicamente, continuam a causar danos de toda ordem.

Aqui, vimos no fim de semana, ruas outrora cheias e até engarrafadas, ficaram vazias e silenciosas como nunca antes se vira. Escolas, faculdades, bares, restaurantes chegaram a fechar as portas. Provas, concursos, exames, audiências e até cirurgias eletivas cegaram a ser suspensas. Mas por precaução e temor que por perigo concreto.Algumas empresas, a exemplo de uma agência de publicidade, fecharam as portas na segunda feira. Por pura precaução. Logo dissipada.

Os poderes públicos reagiram de forma desconexa. Uns suspenderam funções logo. Outros, mais tarde.Uns deram ponto facultativo na sexta feira. Outros, não.O transporte público foi reduzido a 30% da frota. Mas não parou. Também quase não havia passageiro para carregar. A maioria das pessoas preferiram ficar em casa. Economizando combustível e dinheiro. De olho nas notícias, com medo do dia seguinte.

A região central da cidade, foi a que ficou mais vazia. A Zona Leste e a Zona Sul, tiveram uma movimentação maior. Mesmo assim, reduzida em comparação com os dias anteriores.

O transporte alternativo de aplicativos, também operou com economicidade. Dependo do trecho, recusavam o passageiro por temor de ficar sem combustível para voltar. Ou cobravam muito caro. Fora dos padrões de valor dos dias normais.

As ambulâncias, os carros do Corpo de Bombeiros e os veículos das forças da segurança pública não pararam. Os hospitais, o Pronto Socorro João Paulo II e as UPA’s não deixaram de atender quem chegou por lá. Nem a rede básica municipal, com a precariedade já conhecida.

Mas houve tumultos, buzinaços, e protestos aqui e acolá. Sem levar em conta alguns exageros, o movimento contou com o apoio da população. E ainda agora persistem aqueles que politizam o movimento grevista, instilam a divisão ideológica, pregam e clamam pela ditatura sem noção das consequências.

 

Estivemos bem perto do cenário cantado por Raul Seixas em “O Dia Que o Mundo Parou”. Ainda não parou, mais para os radicais da esquerda e direita que dividem o país, pode e deve parar. Aos brasileiros trabalhadores resta pagar a conta.

Fonte: notíciastudoaqui.com

 


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