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TRANSPORTE - Prefeitura discutiu Projeto Básico na Zona Sul

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ZONA SUL, Porto Velho – Mesmo com o público reclamandopela ausência de várias entidades de classe, a Prefeitura realizou na quarta-feira (30), no Salão Paroquial da Igreja Católica São José Operário, a 3ª Audiência do Transporte Público Urbano. 

Apesar da resistência popular, o evento transcorreu dentro da normalidade diante de um público dominado por moradores, religiosos e taxistas do sistema compartilhado - que ainda atua sob tolerância do município. 

De acordo com o secretário de Trânsito, Transporte e Mobilidade Urbana, Carlos Henrique, da Costa, “os porto-velhenses pagam por um transporte que deixa a desejar”. Ele manifestou-se, abertamente, pelas mudanças no sistema atual a ponto de, considerar o Consórcio SIM inoperante e inadequado à realidade local. 

Segundo a ótica defendida pelo município, “o Projeto Básico e as diretrizes do novo Edital de Concessão do Transporte Coletivo do Município foi elaborado em conformidade com o 39 da Lei Federal nº 8.666/93” que trata das licitações públicas. 

- Aqui, não estamos propondo nada pronto ou acabado, informou o secretário ao responder perguntas do público sobre o projeto de contratação de novas empresas de transporte através do processo licitatório. 

Carlos Henrique defendeu a realização do evento e considerou as medidas anunciadas pela atual gestão, “como necessárias e atuais”, uma vez que esse estudo leva a chancela dos técnicos especializadosFábio Sartori Vieira (Adjunto da SEMTRAN), Renato Djean Roriz Asumpção e Victor de Oliveira. 

O secretário sustentou ainda, que “o município fez estudos, dentro de um grupo especializado em transporte público,comprovando que a má qualidade dos serviços no setor não é apenas uma particularidade de Porto Velho”.

 

Por sua vez, representantes de entidades e moradores, entre sindicatos (SINDTAXI,presidido pelo sindicalista Chiquinho), movimentos sociais (Padre Juquinha da Comissão Justiça e Paz, da Igreja Católica) e Câmara Municipal (vereadora Christiane Lopes), criticaram a pouca divulgação do ato cidadão nos meios de comunicação. 

Ficou definido, além de possíveis emendas ao Projeto Básico cuja aprovação é prevista para o final de junho, em definitivo, que o prefeito Hildon Chaves (que não tem participado das audiências) deve intensificar a divulgação a fim de que o projeto não seja inviabilizado pelos órgãos de controle, entre os quais, Ministério Público e a OAB.

 

XICO NERY


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